“O ministro da Geologia Minas e da Indústria,
Joaquim David, afirmou terça-feira em Luanda que todas as energias do povo
angolano caminham para a reconstrução do país, reabilitação das
infra-estruturas e para a obtenção de prosperidade e crescimento económico.”
Angola tem dez anos para mostrar aquilo que vale.
Muitas vezes, alvo da cobiça de certos países
estrangeiros alheios ao seu processo de desenvolvimento, dizimada pelo
colonialismo e pela guerra civil, após dez anos de paz, restam-lhe outros dez
anos para se afirmar no contexto nacional e internacional.
Se as suas ambições internacionais se extrapolam em
interferências, pouco convicentes, que um certo anseio de hegemonia lhe confere
dada a sua pujança dos recursos endógenos, isto não quer dizer que se negue o
seu papel vinculador na cena regional e internacional. Aliás, muito se espera
na cooperação angolana no seio dos países lusófonos, que não reúnem a pujança
angolana, quer a nível de recursos, quer a nível económico.
Todavia, reside no processo interno da
democratização do país, a sua natural maturação implica um processo necessário para
que a sua projecção internacional seja evidente, clara e distinta, apoiada pelo
reconhecimento internacional.
Se os esforços de desenvolvimento económico e
social têm sido merecedores de alguns elogios, isso não quer dizer, que a sua
profundidade e âmbito tenham conseguido erradicar muitos flagelos que ainda ameaçam
e afligem a sociedade angolana na sua totalidade.
A partir de 31 de Agosto e do seu processo eleitoral, novo rumo se estende para o povo angolano.
Nós, seremos uma voz atenta e longínqua, pelo
desejo de um desenvolvimento angolano digno nacional e internacionalmente.
Por isso, Angola tem dez anos, para mostrar aquilo
que vale.
Bom êxito.