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quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Algoritmo de Kadafi.31 - A ilusão de Kadafi

A ilusão de Kadafi




Voando sobre a ilha Terceira dos Açores, relembrei-me das ambições de Kadafi na sua requisição da ilha da Madeira, outrora povoada por coelhos!...

E, de coelhos, repentinamente relembrei-me de “coelhos na cartola”.

É que nas ambições de Kadafi reluz, por vezes, o mundo lusófono, como algo de utopia. Não por estar contente com algumas ofertas para a Guiné Equatorial, ou, até para Cabo Verde.

A varinha mágica desferiu alguns golpes de sedução sobre a Galp.

Ora, comprar 33,5% desta empresa portuguesa, sem dúvida, é melhor negócio que comprar 100 aviões a Marcel Dessault, já que o sr. Ronald Reagen, os pôs à prova, independentemente de uns gloriosos lusos de helicópteros, mas isso são tempos passados.

Eram tempos de insalutar embaixada e pseudo embaixador, apesar de voto unânime da Assembleia da República..

Portanto, num passe de mágica advém para quem tem pretensões a comprar 10% da ENI, nada mais audaz seria voltar-se para a Galp.

Todavia as credenciais de tal negócio envolvem uma conjectura estratégia e política digna de um audaz embaixador.

Comprar uma embaixada é anátema de qualquer compatriota.

Impor um embaixador é sinal de prepotência.

Comprar 10% da Eni, ou, 33.5% da Galp é desafiar o mundo lusófono, sem a necessidade de 100 aviões, mesmo aquele outro que voa sobre a ilha Terceira!...

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