“Calcula-se que estejam instalados em
Angola cerca de 120/140 mil portugueses (100/110 mil em Luanda e 20/30 mil no
resto do país)”.(Jornal Sol)
Um fluxo imigratório da mais variada proveniência que
suscita, por vezes, uma tipicidade sociológica de variáveis intencionais que se
ajustam e contrapõem às simples exigências económicas.
Embora a componente do turismo não esteja muito
desenvolvida, ou seja, ainda bastante incipiente, certamente que
esporadicamente existirão casos afins neste sentido que merecem uma certa
facilidade de burocracia, e, neste sentido surgem algumas novidades.
“Em relação aos vistos de curta
duração, que até agora eram de 30 dias, passam a ser de até 90 dias por
semestre (180 dias por ano) e poderão ser obtidos no prazo de oito dias. Com o
acordo a assinar hoje, o visto de curta duração permite múltiplas entradas, ao
contrário do que acontecia até agora, em que a cada entrada era necessário
renovar o visto.”(Jornal Sol).
À
semelhança de Moçambique, e dos seus itinerários pela África do Sul, Angola
reproduz um esquema idêntico de “vistos turísticos”.
O
saudosismo é uma marca estampada em muitos portugueses. Todavia, o paradigma de
Moçambique, já com estruturas turísticas montadas, não consegue atrair
devidamente os saudosistas deste território. Ao medo junta-se a nostalgia do
passado que impede o retorno turístico, e possivelmente saudável de muitos
portugueses. Além disso as agências turísticas deviam saber captar com “pacotes
turísticos” esta franja de saudosistas.
Julga-se que perto de sete mil pequenas empresas trabalhem com Angola.
O conjunto destas empresas não usufruem das benesses das companhias de petróleo, caso da Chevron ou Total, que beneficiem dos “famosos vistos do Soyo”. É evidente que nem todos merecem um “tapete vermelho”, já que não fazem parte da nata de “imigrantes extremamente qualificados”, mas algo tem de ser alterado.
O conjunto destas empresas não usufruem das benesses das companhias de petróleo, caso da Chevron ou Total, que beneficiem dos “famosos vistos do Soyo”. É evidente que nem todos merecem um “tapete vermelho”, já que não fazem parte da nata de “imigrantes extremamente qualificados”, mas algo tem de ser alterado.
A burocracia e os seus elementos adjacentes nem
sempre dão continuidade ao processo evolutivo. À carência presumida de
tecnologia que passa evidentemente pelas empresas, acresce-se, modernamente,
que também o “know out” está na “cabeça das pessoas”, talvez, digna de uma imigração selectiva.