Enquanto que o contingente de emigrantes, em Portugal, procura outras alternativas e zonas geográficas, ou, regresso à terra de origem, a Alemanha tornou-se no novo "americam dream".
A geração anterior, sobretudo, as jovens moças alemães tinham um "american dream" de se casarem com os jovens americanos estacionados na sua terra. (Parece que "o feitiço se virou contra o feiticeiro").
No fim do ano de 2014, a população
estrangeira na Alemanha atinge os 8,2 milhões de residentes. Brevemente,
espera-se que chegue aos 10 milhões, ou seja, o equivalente à população
portuguesa.
A projecção mais audaz prolonga-se até 2029, ou seja, o dobro entre
os 18 a 20 milhões de estrangeiros. Outro item emigratório aponta para a necessidade de 350.000 de
estrangeiros por ano.
Não sendo a “terra dos sonhos”,
segundo Jean-Cristophe Dumont, director na OCDE, “a Alemanha tornou-se na
segunda terra de imigração, após os Estados Unidos”.
Apesar da crise na Espanha, Portugal
e Grécia, e seus emigrantes, são os polacos que representam 17% deste contingente de imigrantes,
em 2013.
Com um crescimento económico
forte, com uma taxa de desemprego baixa (4,7% em Julho - 2015), com um envelhecimento
forte e fraca natalidade, e, sobretudo, com medidas de apoio à emigração, estão reunidas as condições para absorção deste
contingente emigratório que brevemente ultrapassará a população portuguesa.