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domingo, 11 de maio de 2014

EUROPOLITIQUE: A burrice sulista (em RTP.1)







Começam a surgir notícias que a Alemanha é que ganhou com a crise. Começam a surgir notícias que a França falhou, ou, melhor dito, que o governo francês socialista  falhou. Que a França criou um sistema de austeridade de 50.000 milhões de euros, quando habitualmente a fuga ao fisco francês atingia, em nota de cem francos, o monte Everest. Como se a França, potência nuclear da Europa, se  assustasse muito com o problema!...
O problema da França é que face aos alemães, quase sempre,  se deixou iludir pela sua supremacia tecnológica, idealista e humanitária. Mas, infelizmente, sempre dependente da tenacidade e mística do trabalho alemão.
Os países do Sul da Europa pagaram bem caro esta crise, sobretudo os mais indefesos.
Com democracias recentes viram os seus ideais  subvertidos à problemática da existência económica, naquilo que Marx considera o homem, na sua base,  como “um ser económico”.
E, como a única dimensão de preocupação europeia se situa-se no carácter económico, os países do Sul da Europa são preguiçosos, gostam de viver ao sol, são gastadores e produzem pouco.
Pouco interessa a arquitectura da criação da moeda única e das suas contradições.
Surge o ataque moralista, impregnado da moral kantiana, de que a temática do dever, e de um dever económico, é a única tábua possível para qualquer salvação, claro, económica.
Mas nesta mescla cinzenta de atributos que envolvem os países do Sul da Europa, a certificação surge, precisamente, deste país do centro europeu, que apesar do seu falhanço exibe as pretensas garras da sua autoridade diplomática de menoridade intelectual.
Os países do Sul da Europa, não preguiçosos nem gastadores, são BURROS, como diria Lula da Silva "ignorantes e preguiçosos".
Pessoalmente, prefiro a palavra italiana, pode ser que escorreguem!...

EUROPOLITIQUE: A "diplomacia silenciosa" entre Angola e Portugal.









Para uns será motivo de chacota, de riso e provincianismo,  para outros será um movimento pouco visível mas latente nas relações humanas. Baseada nos laços de sentimentos, camuflada nas instituições humanitárias, erguida em processos de inter ajuda ambulatória, familiar e social, ela desembarca suavemente num sentido de fraternidade.
Claro que a avidez das empresas americanas e outras, de índole  estrangeira se ancoram nos eldorados do petróleo. O seu investimento  reserva-se em pequenas coutadas de lucro garantido, porque não estão disponíveis a correr riscos. Certas empresas portuguesas têm como dado adquirido uma fasquia de 20% sobre os custos em África, ou seja, os problemas tipicamente africanos. Claro que as empresas americanas detestam riscos de perda inerente, evocando questões de instabilidade política e social.
Para além do funcionamento capitalista, inerente ao sector empresarial, a dita “diplomacia silenciosa”, além do próprio silêncio que impõe a si própria, o dito “silêncio interno”,   deve preservar um “silêncio externo” em que o seu trabalho “pouco visível”, ou mesmo “invisível” se traduza numa dinâmica que somente no futuro apresentará os seus frutos. Costuma-se dizer que o “segredo é a alma do negócio”. E, este negócio carece de parceiros, não ávidos de lucro imediato, mas conscientes que a dinâmica instalada reverterá em benefícios comuns.
Para um certo êxito da dita “diplomacia silenciosa” é necessário que haja agentes com uma visão de futuro, humanitária e social. Por isso, as portas devem-se abrir às instituições de bem, às empresas credíveis que colaborem na cobertura das necessidades mais prementes do povo angolano.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...