Seguidores

domingo, 3 de novembro de 2013

EUROPOLITIQUE: o "Jornal Expresso e Eduardo dos Santos"

Ainda bem que a SIC é vista em Angola. Só demonstra o liberalismo angolano (pelo qual também lutámos). Mas o “Jornal Expresso” ao publicar como final do seu artigo sobre “Oligarca expõe papel de Kopelipa nos diamantes”, que citámos: “de acordo com a documentação entregue, Falcone, seu sócio também nesse negócio, terá ficado com 124 milhões de dólares e o próprio Presidente dos Santos com 86 milhões”, faz-me lembrar uma história semelhante. Um dia destes estava zona Sul do País, ou seja, no Algarve, e um representante de exportação de bebidas para Angola fazia o mesmo “apelo presidencial”, não evocando tanto milhões, claro, mas usufruindo de um “beneplácito presidencial” para tal negócio. Claro que a história me fez rir!...Para quem tem informações suficientes de que grande parte desses negócios passam por outros personagens, é de não dar algum crédito à dita informação. Por isso, a evocação da notícia do jornal “Expresso” merece a mesma credibilidade que o episódio citado. A ética deontológica jornalística deve rejeitar informações de suspeição!... Já escrevi que nenhum político ou diplomata “gosta de se exibir numa cerimónia com fato sujo”. Se transpusermos estas notícias para a grande política ou alta diplomacia, a posição de rejeição a uma “parceria estratégica” é mais que evidente e, infelizmente, meritória. E, por mais que custe ao relacionamento português temos de admitir os erros e imperfeições. Arquivar um processo contra o “Procurador da Justiça” em Angola sem informá-lo, é regressar aos tempos da Idade Média, como já escrevi. E, fico, em dúvidas, sobre a honestidade de alguns impolutos, que apesar de convidados por este mesmo “procurador” hesitam em dar o seu contributo à justiça angolana. Não sei onde está a verdade, mas a minha inocência ergue-se numa lembrança de Cristo: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem!...”

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...