Paulo Portas procura inscrever-se naquela perspectiva de que “desde o liberalismo, só houve duas políticas externas: a do duque de Palmela e a de Mário Soares”, conforme escreve na primeira pessoa: “um político assume-se”, cujo interprete é o controverso analista Vasco Pulido Valente.
A transformação diplomática operada por Paulo Portas é, sem dúvida, a “maior dos últimos tempos”, cuja reminiscência evoca o famoso duque de Palmela, comprovada pelos "media" portugueses.
Além disso, o seu contributo acarreta uma diminuição de custos na ordem dos “25% para os bolsos do contribuintes”, sic magister dixit.
Além das altas funções da diplomacia que estão consagradas no seu desempenho, o caso mediático (popular) dos Açores vem demonstrar um “falta de Humanismo” que mereceria a reflexão, por alguns segundos; senão mesmo uma possível disponibilidade de visita ao Canadá. Todavia existem outras engrenagens nesta dinâmica para além do intercâmbio cultural que se situa lá para os "lados do Instituto de Camões", para não referenciar uma panóplia de assuntos, digna de uma análise cuidadosa de um país rico, mas muito cinzento e apagado na cena internacional!...
Recordando outros contornos, parece que aliado aos “famosos vistos do Soyo” que são uma prerrogativa americana, acresce-se ainda a primazia da petrolífera Total, cuja hegemonia demonstra que os emigrantes lusos devem ficar à deriva pelos cantos das ruas lisboetas. Que dizer do famoso acordo, ou seja, o intercâmbio de professores, que se sustem numa fraca existência.
Todavia, Paulo Portas, incarnando o duque de Palmela, afirma-se como o autêntico “duche”, ou seja, o condutor de uma nova era da política externa portuguesa.
Assim a eficiência de recursos humanos deve aliar-se a uma profícua utilização dos meios informáticos. Quem tem uma mínima experiência na aliança destes dois meios verifica que certos ministérios estrangeiros são de uma eficiência extraordinária. O seu acompanhamento é de uma eficácia simultânea, que contrasta com velhos hábitos instalados nas funções exercidas. Talvez aqui haja que imitar, pelo menos, o sistema de informação que alguns exibem com desenvolta eficiência.