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segunda-feira, 2 de outubro de 2017

O rigor da Segurança Social em Moçambique?



A crença na Segurança Social, nos países africanos de origem portuguesa, não acompanha os anseios de muitos jovens.
Com um pirâmide social equilibrada, com a existência de muitos jovens no mundo do trabalho, a rentabilidade dos fundos sociais é desbaratada na criação de bancos, cujo destino é a falência, em dois casos, que aconteceram em Moçambique, segundo rezam certas informações.
Em casos mais concretos, nega-se o direito a um pequeno bónus de 150 meticais, ou seja, dois dólares, porque a pessoa em causa é proprietária de uma casa, como uma habitação desse direito à alimentação.
Ou seja, a possível repartição mínima de alguma riqueza nacional esfuma-se em donativos que sendo de três meses se reduzem a um ou dois meses, para facilitar as contas!...
Se, o mercado informal se debate com o mercado formal, a contabilidade financeira a nível de impostos esfuma-se na sua organização, originando a descrença e a falta de rigor na repartição de alguma riqueza que deriva do fruto do trabalho.
Esta situação caricata acarreta a descrença dos jovens moçambicanos na sua Segurança Social, apesar de um pirâmide social no seu sentido perfeita. Ou seja, muitos jovens a contribuir para o bolo social. A palavra de ordem de luta contra a corrupção merece que as instâncias internacionais estejam vigilantes na distribuição de riqueza que afecta a sociedade moçambicana.
O "salve-se quem puder" parece ser o lema de uma organização social, cujos olhos somente estão postos na miragem do gás moçambicano, para os seus dirigentes políticos. Os restantes meios de planificação social e angariação de dinheiro não resistem à avidez e voracidade de certos dirigentes da causa social. 
Parece que os fundos sociais angariados são investidos em bancos cujo fim é a sua falência sistemática. A justiça fiscal e social devem prevalecer sobre intuitos que desvirtuam a sociedade no seu todo.
Se, os sonhos do gás alimentam a classe dirigente, o seu substracto social deve ter leis e princípios que fomentem a dignidade das pessoas que trabalham para que o seu futuro seja mais risonho, afugentando a desc rença nas suas expectativas.
Desbaratar os "fundos sociais" na roleta bancária é tirar a esperança no futuro destes jovens, apesar da apregoada luta contra a corrupção.
O "dinheiro sagrado" da Segurança Social carece de princípios sociais que alimentem e dinamizam a sociedade moçambicana.



Milionários espanhóis superam duas vezes a dívida portuguesa.


A nossa vizinha Espanha ocupa o décimo quarto posto 

mundial, (sétimo a nível europeu) no nível dos milionários, ou 

seja, cidadãos com mais de um milhão de euros, em activos.



Se, no ano de 2008, antes da crise, o seu número rondava os 

127.100 indivíduos, em 2016, nada menos de 202.200 

cidadãos alcançaram o patamar de milionários, aliás, uma 

subida da ordem dos 60%, que relativamente ao ano de 2015 

se situa numa ascensão de 5%. desta classe de indivíduos, 

nestes 8 anos pós crise.

O património destes milionários ascende a 495.510 milhões 

de .euros, cuja ascensão é de 54 % em cinco anos.

A distribuição da riqueza aspira-se num espiral para cima, 

cujos contornos criam desfasamentos sociais e económicos.

Comparativamente com Portugal, os milionários espanhóis 

são quatro vezes o número de milionários portugueses. 


Pouco mais de 50 mil portugueses atingem este patamar que 

se cifra na ordem dos 54.233 pessoas.

Parece que um para quatro foi sempre este estigma de 

diferença entre portugueses e espanhóis.

A Catalunha, com 20% do P.I.B. espanhol, e os seus 7,5 de 

catalães, está longe do expoente de um galego, patrão da 

Inditex, capaz de arcar com 50% da dívida portuguesa.


Todavia, a Catalunha tem um P.I.B., na ordem dos 224 mil 

milhões de euros, superior ao português, que perfaz, quase 
.
metade dos milionários espanhóis. O falso ou verdadeiro 

argumento da sua possível independência, se não é 

económico com o centralismo de Madrid, arrisca-se a tornar-

se numa "ilha isolada" no contexto europeu.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...