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domingo, 3 de janeiro de 2010
Portugal-Angola .12 - Hospital do Vouga
Impávido e sereno assistia à demonstração, numa pequena sala da Sorbonne, do colonialismo português, realizada por um núcleo de resistentes angolanos.
O pequeno filme projectava-se no écran, acompanhado de uma certa elite angolana, que verdadeiramente desconheço.
Todavia, as imagens eram realmente repelentes.
Estas imagens misturam-se com outras imagens de salutar parceria.
Para além das parcerias económicas, financeiras, políticas, penso que existem outras de cariz humanitário que mereceriam um acompanhamento mais intenso.
Recordo aquelas imagens do Hospital do Vouga, da sua equipa médica, e das suas enfermeiras caridosas.
Será que um dia o seu funcionamento irá atingir a repercussão humanitária que, outrora, detinha?
Portugal-Angola .11 - O Fundo Soberano
No dia em que escrevia que Angola devia 90 milhões de contos a Portugal, eis que ouço o anúncio de 1 000 milhões de dóllars, para investir no Iraque, pela voz de Manuel Vicente.
Confesso que sempre fiquei confuso na engenharia financeira, e, na ideia do “Fundo Soberano de Angola”, tão propagado pela economista Fátima Roque.
Confuso, na engenharia política, continuo nesta divergência entre o “Fundo Norueguês” e o “Fundo da Líbia”, assoreado por centenas de empregados.
Mas, cada vez mais, se torna mais claro que o patrão da Sonangol, na engenharia económica - Manuel Vicente - continua a ser o detentor de tal manancial.
O que me intriga é a transparência política, social e económica da constituição de tão famoso “Fundo”.
A sua repercussão no contexto da população angolana, com os meios informáticos de hoje, parece que não se manifesta nas necessidades sociais de Angola.
É de louvar a internacionalização da Sonangol. Todavia a existência de um “Fundo Soberano Angolano” deveria ter repercussão na sua população.
Aliás, “the most popular” Lula da Silva do Brasil não será um caso paradigmático e inspirador de certa política angolana!...
Portugal-Angola.10
Portugal-Angola.10
Elegante, audaz, destemido, exibia, na face, o orgulho da “Academia Militar Francesa”, oriundo do Congo, reclamava-se da família Mobutu.
Instalou-se num “studio” de marca portuguesa.
Consta-se que a família próxima e longínqua detinha propriedades em Portugal.
Esta prelúdio de história vem a propósito da remuneração de altos cargos angolanos.
Consta-se que o famoso vinho “Barca Velha”, em vez de sofrer no “Import-Export” , é armazenado e detido directamente por um alto quadro angolano.
A acumulação de riqueza nada nos diz naqueles que lutaram pelos seus ideais de enriquecimento.
Todavia “armazenar” riqueza através de meios impróprios e ilícitos, faz-nos recordar a família de Mobutu.
Os tempos mudaram, e, a consciencialização das pessoas deve, portanto, ser outra.
A riqueza de um povo deve pertencer ao próprio povo.
A vizinha do Congo deve olhar atentamente ao seu redor, e, recordar-se que os ventos da história sopram de qualquer lado.
Elegante, audaz, destemido, exibia, na face, o orgulho da “Academia Militar Francesa”, oriundo do Congo, reclamava-se da família Mobutu.
Instalou-se num “studio” de marca portuguesa.
Consta-se que a família próxima e longínqua detinha propriedades em Portugal.
Esta prelúdio de história vem a propósito da remuneração de altos cargos angolanos.
Consta-se que o famoso vinho “Barca Velha”, em vez de sofrer no “Import-Export” , é armazenado e detido directamente por um alto quadro angolano.
A acumulação de riqueza nada nos diz naqueles que lutaram pelos seus ideais de enriquecimento.
Todavia “armazenar” riqueza através de meios impróprios e ilícitos, faz-nos recordar a família de Mobutu.
Os tempos mudaram, e, a consciencialização das pessoas deve, portanto, ser outra.
A riqueza de um povo deve pertencer ao próprio povo.
A vizinha do Congo deve olhar atentamente ao seu redor, e, recordar-se que os ventos da história sopram de qualquer lado.
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