Numa visita à cidade grega de Olímpia, a guia turística alertava-nos que durante a realização dos jogos, até as guerras paravam, e, os guerreiros preparavam-se para as provas.
A condenação francesa do atentado contra a selecção do Togo merece toda a nossa contribuição e consideração.
Apesar de 70% de petróleo de Cabinda servir a Nação Angolana nada justifica "ataques hediondos", contra a flor do género humano, ou seja, o desporto.
Nada se justifica e enobrece qualquer "ética militar", se alguma razão lhe assiste, que se faça um mero aproveitamento político desta acção. Ainda que determinadas instituições e empresas pudessem sufragar certas ansiedades e reivindicações deste pequeno território angolano.
Cabinda, reconhecida desde 1885, pela conferência de Berlim, faz parte intrínseca da grande Nação Angolana, embora a sua população esteja um pouco sôfrega, com 40% de pessoas indigentes.
O privilégio e honra do CAN-2010 deve erguer-se bem alto com os "ideais de Olímpia", apesar do abandono da selecção do Togo.
"Audaces fortuna iuvat"