Em 1994, faz 16 anos que Michael Porter indicou 15 áreas de desenvolvimento do país:
1 - engenharia e ferramentas
2 - mobilidade
3 - química industrial
4 - equipamentos de produção
5 - florestas
6 - mobiliário
7 - habitat sustentável
8 - pedra natural
9 - agroindústria
10 - turismo
11 - tecnologias de informação e comunicação
12 - moda
13 - saúde
14 - economia do mar
15 - indústrias criativas
Somente em finais de 2007 é que foram constituídos formalmente 18 pólos de competitividade ou clusters.
As minhas vagas informações sobre economia quedam-se em Michel Perroux, e, nos seus pólos de desenvolvimento, que. modernamente, talvez chamam de clusters.
A maioria dos portugueses estão fartos de tão ilustres economistas que divagam sobre a situação portuguesa.
Nunca nos foi explicado quais são as empresas exportadoras deste País, e, o que elas representam para o PIB nacional.
Nunca vi fazer uma análise económica por regiões ou distritos deste país, e, qual o peso para o rendimentos dos seus munícipes.
Com que responsabilidade as comarcas olham para o seu tecido industrial!...
Um dia, alguém me dizia: “quer melhor patrão que o Estado?”
Se o Estado reconhece os meus direitos com a palavra “histórico”, logicamente que estou associado à palavra “história”.
À história de um Estado!...
Ora, o Estado é uma entidade credível quando os indivíduos reconhecem a sua qualidade de bom gestor da “coisa pública”; todavia como os seus representantes são muitos, os elos da sua corrente encadeiam em múltiplas engrenagens.
Os Estados são entidades com um poder quase absoluto, onde, por vezes, os indivíduos não se reconhecem, já que a sua máquina empena em vários circuitos.
Não vamos pedir a Deus, ao “estado providência”, mas vamos exigir que o Estado, como único detentor da violência, e, todos os outros poderes, que dialoga com os indivíduos que, infelizmente, de uma forma ou outra, compõem o Estado; para que ele não seja essa “besta negra”, como dizia Hobbes, uma espécie de lobo para os cordeirinhos dos indivíduos.
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domingo, 31 de outubro de 2010
Uopia.2 - Instante GOOGLE
Instante GOOGLE.
Tranquilamente saboreava a doce brisa que me bafejava na varanda da rua Faria de Guimarães, quando de forma rápida, suave e altiva reaparece um carro da Google, filmando, com quatro cabeças de entrada de imagem, a recente rua e sua embocadura no túnel.
Movido, por alguma curiosidade, posteriormente recorri aos recursos da Internet, evocando esse momento instantâneo, relançado para os seus visionamentos futuros.
“A características mais distinta dos cérebros como aquele de que dispomos é a extraordinária capacidade de criar mapas. O mapeamento é essencial para uma gestão sofisticada. Quando o cérebro cria mapas, informa-se a si próprio” (António Damásio “O Livro da Consciência, pg.89).
Ao reler estes parágrafos, recordei-me das imagens da Google, no Porto.
Todavia a montagem dessas imagens, presentes em mim, não são uma simples tábua rasa, tal como estão filmadas no Google, mas sofrem um processo de movimento que se altera com a contribuição activa do seu personagem.
Tal como fazia a previsão de que um dia essas imagens surgiriam no contexto da Interenet, felizmente sem a minha imagem, do mesmo modo o nosso cérebro tem a capacidade de prever os movimentos do nosso corpo.
A grande descoberta da ciência é prever (controlar e dominar) os fenómenos. Ora essa capacidade de previsão está inerente ao nosso cérebro, antes de executarmos qualquer movimento. O nosso cérebro faz uma leitura antecipada da realidade que o circunda, tal como mecanicamente as câmaras da Google registaram os diversos ângulos da sua inclinação da rua Faria de Guimarães. Todavia a sua brisa, os seus cheiros e sensações envolventes são protagonizados somente por um personagem.
O acesso interno dessas imagens revertem num protagonista, que olhando externamente recria outras imagens sempre em movimento.
Tranquilamente saboreava a doce brisa que me bafejava na varanda da rua Faria de Guimarães, quando de forma rápida, suave e altiva reaparece um carro da Google, filmando, com quatro cabeças de entrada de imagem, a recente rua e sua embocadura no túnel.
Movido, por alguma curiosidade, posteriormente recorri aos recursos da Internet, evocando esse momento instantâneo, relançado para os seus visionamentos futuros.
“A características mais distinta dos cérebros como aquele de que dispomos é a extraordinária capacidade de criar mapas. O mapeamento é essencial para uma gestão sofisticada. Quando o cérebro cria mapas, informa-se a si próprio” (António Damásio “O Livro da Consciência, pg.89).
Ao reler estes parágrafos, recordei-me das imagens da Google, no Porto.
Todavia a montagem dessas imagens, presentes em mim, não são uma simples tábua rasa, tal como estão filmadas no Google, mas sofrem um processo de movimento que se altera com a contribuição activa do seu personagem.
Tal como fazia a previsão de que um dia essas imagens surgiriam no contexto da Interenet, felizmente sem a minha imagem, do mesmo modo o nosso cérebro tem a capacidade de prever os movimentos do nosso corpo.
A grande descoberta da ciência é prever (controlar e dominar) os fenómenos. Ora essa capacidade de previsão está inerente ao nosso cérebro, antes de executarmos qualquer movimento. O nosso cérebro faz uma leitura antecipada da realidade que o circunda, tal como mecanicamente as câmaras da Google registaram os diversos ângulos da sua inclinação da rua Faria de Guimarães. Todavia a sua brisa, os seus cheiros e sensações envolventes são protagonizados somente por um personagem.
O acesso interno dessas imagens revertem num protagonista, que olhando externamente recria outras imagens sempre em movimento.
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