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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

NA QUINTA COLUNA: O Corte e a Censura nas "Redes Sociais" através do "Diário de Notícias"


A RTP tem “jornalistas especialistas”, aliás, uma variante de “pecado e virtude” em que os chamados “jornalistas gerais” se tornam, quando não caem sobre “domínio da própria instituição, ou, do próprio poder político”.
Manter a isenção e credibilidade jornalística, nem sempre é fácil, além dos “pecadilhos” em que se ultrapassam as mais elementares regras deontológicas. (Há casos destes).
E, no domínio das “fontes” alguns já pagaram bem caro a sua confidencialidade, em tempos pós Abril.
Claro que ser jornalista do “Correio da Manhã”, ou do “Diário de Notícias” não seja a mesma coisa, e a tese de McLuhan que a “mensagem é o meio”, talvez se aplique nesta situação.
A sistemática utilização da “crónica negra” pelo “Correio da Manhã” vai de encontro aos “instintos de massa” que percorrem o inconsciente colectivo. Talvez, seja um caso único no País, mas tem os seus exemplares noutros sítios. Êxito comercial assegurado, por vezes, demonstra algum bom trabalho, mas as notícias mais “bombásticas e sangrentas” preenchem as suas páginas.
O “Diário de Notícias” pretende afirmar-se como um “jornal de marca”. (Antigamente tudo o que estava escrito nos jornais, era verdade). Agora, as coisas são diferentes.
Está em causa a credibilidade  do jornalista ou do jornal?
A questão é complexa, e, quem lida com os meios de comunicação deve encontrar a resposta.
Aquilo que parece intrigar o “Diário de Notícias” são as “redes sociais”. Zero crédito para estas, e, total e absoluto crédito  para este “jornal de marca”.
A ubiquidade da informação alterou as “fontes”. (Que podem ser credíveis ou não). A internet forneceu certas ferramentas aos internautas que escapam, por vezes, aos jornalistas.
Portanto, como “jornal de marca” não é o único com “selo de verdade”, com forma e conteúdo de “imprimatur” que se permita usar, sistematicamente,  o corte e a censura contra as “redes sociais”.

QUINTA COLUNA: "Os portugueses levam-se muito a sério" - Redacção do Jornal Público

 


No livro “Civilização da Imagem” retracta-se o conflito entre um marinheiro e  um oficial da marinha, em duplo sentido.
Enquanto que  o marinheiro na USA NAVY  é tratado, democraticamente; num caso de averiguação e sentença; numa situação idêntica na “Armada Portuguesa”, o luso marinheiro acarreta com a culpabilidade «in toto», ou seja, na sua totalidade.
Esta exemplificação estava reservada para o regime anterior ao 25 de Abril, mas as mudanças de mentalidade demoram anos.
O sentido autoritário e autocrático ainda permanece em muitos estratos das camadas sociais portugueses. Estes “resquícios autoritários”, de infeliz competência, permanecem ainda em certas mentalidades.
O chamado “capital cultural das famílias portuguesas” que deve implicar alguma competência, responsabilidade e exigência esbate-se com “formação” e “educação” dos seus agentes.
As diferenças culturais dos emigrantes do Leste são visíveis a nível universitário.
Este “underground” cultural tem sido ultrapassado, passo a passo, culturalmente; sendo visível numa juventude mais bem formada.
Dizer que “os portugueses se levam muito a sério” pode ser uma frase jornalística, de pura retórica. Porventura, às vezes, os portugueses exaltem muito o seu “eu”, mas como afirma José Gil é totalmente o inverso.
O chamado “chico esperto”, ou, a ausência de incrustação, de se assumir plenamente caracteriza muito os portugueses.
Os portugueses deviam levar-se mais a sério nos seus “direitos e deveres”, no seu “espaço de cidadania” e na sua “afirmação com os outros”.
Deviam ter mais “certezas” daquilo que são, daquilo que valem e daquilo que podem fazer.
O chamado “déficit de confiança” dos portugueses, faz-me lembrar o “longínquo aviso” de um Secretário de Estado Americano, em frente ao mosteiro dos Jerónimos:
-  “Vocês, foram capazes de fazer isto”.
O País do “Uno” da política, do cómico, do "economista", do jornalista – ( DA IMAGEM) -, daqueles que ousam concentrar a “totalidade” -  “in toto” -  na sua imagem, na sua personalidade, procuram obscurecer que a “obra e a epopeia” foi feita por pedreiros e navegadores que desconhecemos.

QUINTA COLUNA: Em Televisão muda-se de "pivot" - apresentador de noticiários todos os dias ("everyday").

Se, por acaso, fosse director de um canal televisivo mudava de "pivot" (apresentador de noticiários) todos os dias (everyday). (?).
Vem isto a propósito do descrédito generalizado dos "blogs", propagadeando pelos mais eminentes jornalistas do País. Claro que procuro ler o "livro intragável" de Clara Ferreira Alves, por quem tenho consideração, como os de José Rodrigues dos Santos.
Claro que li as análises da CGA, feitas pelo "Correio da Manhã", no seu tom bombástico, como as análises mais finas do "jornal de marca"  - Diário de Notícias.
Quase, diariamente, folheio o "Correio da Manhã", como procuro ler mais atentamente os outros jornais.
Mas, os ataques ao "europolitique" fizeram mudar-me para a "quinta coluna".
Quem têm estatuto de jornalista deve saber "por quê".
A "quinta coluna" não é um marco romano.
 É, simplesmente, uma "coluna de areia ou vento", (onde Sto. Agostinho buscava o mistério da Santíssima Trindade), uma "coluna de barro", sujeita a cacos, uma "coluna de pedra", ou "coluna de mármore", ou, "uma coluna de aço", que o fogo consome. 
Mas, sobretudo, algo que nos torna vivo, através desta ferramenta da internet.
"Estou vivo, e, quero afirmar a minha existência".
O "penso, logo, existo" sofre o trocadilho: "existo, logo, penso".
Se, penso ou escrevo mal, o problema é meu. Não estou sujeito aos leitores. Quem quiser lê, quem não quiser não lê, "passa à frente".
Não usufruo da "credibilidade", da "confiança e apoio de instituições credíveis", da "imagem de marca", de qualquer jornal,  somente e simplesmente de uma "palavrinha" neste "blog", que deu origem a uma tese de mestrado - Gunderedo.
 

 

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...