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sábado, 16 de janeiro de 2010
Portugal-Angola - A ponte angolana
Existem dois "pesos pesados" em Portugal que demoram a dar os primeiros passos em direcção a Angola.
Torna-se evidente que a sua estratégia comercial e empresarial perspectiva um mercado de tipo ocidental. Aliás é a sua base comercial.
As arestas tem sido de difícil relacionamento, todavia augura-se que o seu desempenho seja, futuramente, de salutar desenvolvimento para a jovem democracia angolana.
Certas limalhas de cariz político, ou, de concepção de poder, ainda não permitiram que a estragégia de relacionamento permitissem este desenvolvimento.
A clareza e distinção das relações diplomáticas devem assentar na base de um compromisso, cuja base é o motor efectivo da engrenagem laboral.
O desenvolvimento de uma classe média em Angola será a plafatorma destes dois "pesos pesados", tendo em conta que possa sempre existir uma classe, que, embora desfavorecida beneficie de alguns recursos económicos e sociais.
A ponte do relacionamento entre povos precisa de pilares. O intercâmbio, ou seja, o seu tráfico desenvolver-se-á, se os novos tempos se abrirem aos sopros da história promissora que os seus comandantes gizarem.
"Audaces fortuna iuvat"
Portugal-Angola - A Ponte
“Em 1975, e na sequência da exemplar e apressada descolonização, o protector, sem consultar o protectorado para não ter de se incomodar com o assunto, resolveu entregar Cabinda a Angola –que dela dista 60 km de território zairense. Cabinda representa hoje 60% do petróleo extraído em Angola – que, por sua vez, representa 80% da riqueza do país”.
Esta nota de rodapé, tipo "farpa" publicada no jornal Expresso (16.01.10), por Miguel Sousa Tavares, é digna de um certo comentário "ad hoc".
Segundo rezam certas crónicas é graças aos ingleses que o Congo benefecia de uma saída para o mar, devido a uma pequena faixa entre 40 a 60 km de extensão. Aliás, as autoridades angolanas pretendem construir uma ponte sobre o rio Zaire para colmatar tal lacuna. Quer dizer, que em outros tempos Cabinda estava, de facto, unida a Angola.
A cupidez que desperta Cabinda nos meios internacionais políticos, comerciais e financeiros origina uma panóplia de interesses de repercussão internacional. Certamente que Luanda se tem de munir de uma diplomacia forte para enfrentar as mais diversas adversidades.
Aliás, os países vizinhos serão, sem dúvida, aqueles que mais ambicionam desenvolver acções que lhes permitem tirar qualquer proveito da sua situação geográfica.
Partiam os últimos soldados para Angola, quando resolvi inscrever o meu nome como "refractário". Neste sentido sou refractário a todo o processo de colonização, pois já deveria ter acontecido em 1956.
Mas Cabinda era Angola, e, cabe aos angolanos a sua defesa.
Esta nota de rodapé, tipo "farpa" publicada no jornal Expresso (16.01.10), por Miguel Sousa Tavares, é digna de um certo comentário "ad hoc".
Segundo rezam certas crónicas é graças aos ingleses que o Congo benefecia de uma saída para o mar, devido a uma pequena faixa entre 40 a 60 km de extensão. Aliás, as autoridades angolanas pretendem construir uma ponte sobre o rio Zaire para colmatar tal lacuna. Quer dizer, que em outros tempos Cabinda estava, de facto, unida a Angola.
A cupidez que desperta Cabinda nos meios internacionais políticos, comerciais e financeiros origina uma panóplia de interesses de repercussão internacional. Certamente que Luanda se tem de munir de uma diplomacia forte para enfrentar as mais diversas adversidades.
Aliás, os países vizinhos serão, sem dúvida, aqueles que mais ambicionam desenvolver acções que lhes permitem tirar qualquer proveito da sua situação geográfica.
Partiam os últimos soldados para Angola, quando resolvi inscrever o meu nome como "refractário". Neste sentido sou refractário a todo o processo de colonização, pois já deveria ter acontecido em 1956.
Mas Cabinda era Angola, e, cabe aos angolanos a sua defesa.
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