O pêndulo da economia mundial
oscila entre os USA e a China, num PIB
abrangente e total que se reflecte em 285% de endividamento global; e,
em que 10% da população mundial reside na pobreza.
Em pleno século XXI, os progressos e retrocessos da humanidade são
enormes.
Todavia, a oscilação económica
entre USA e a China, ainda não começou. Os seus efeitos permanecem incógnitos
No entanto, os efeitos Trump já
são visíveis em muitas economias mundiais.
O México, com 70% das suas
exportações para os USA, sofreu uma desvalorização da sua moeda em 11% e a
bolsa mexicana perdeu 8,5% do seu valor. Se, Donald Trump ainda não construiu o
muro, as suas pedras começam a desmoronar a economia mexicana.
Donal Trump terá razão de dizer
que os USA gastaram 6 mil milhões de dólares, no Médio Oriente, se não foram
alcançados alguns benefícios?
Igualmente, terá razão de dizer
em taxar em 45% os produtos chineses com um peso de 500 mil milhões de relações
económicas, em favor da China?
Se, 35 milhões de brasileiros
saíram da pobreza, na China, nada menos de 700 milhões deixaram esta condição,
além de milhares de africanos.
Os efeitos da globalização
encerram aspectos negativos e positivos. Há quem reclame uma ética da
globalização.
A China talvez seja a maior
economia do mundo, segundo alguns americanos, desenvolve um sistema financeiro
que começa a minar muitos países, com aquilo que alguns dizem de um disfarçado
«capitalismo autoritário de “valores asiáticos”». Até onde vai caminhar este sistema?
A força do dinheiro, e da sua
movimentação, instala-se no sistema financeiro mundial, com objectivos,
pressupostos e valores que se desconhecem na sua orientação. Será,
simplesmente, a troca de matérias primas?
A China tem a maior população
mundial, seguida da Índia, e numa terceira posição os USA. São os maiores
consumidores de petróleo e automóveis, mas as suas orientações ideológicas
caminham em sentidos opostos. Por um lado, a economia liberal dos USA, por
outro lado a economia estatal (ou, dependente das orientações governamentais)
da China. Estes dois modelos parecem dois “icebergs titânicos” que podem
coligir, fundir-se ou fragmentar-se. Os restantes parceiros (Europa, Rússia e
outros) são espectadores desta luta titânica.