Desde 1908 que se conhece que em Cassinga existe este
mineral, chamado, ferro, até ao momento, em que a denominada “Sociedade Mineira
do Lombige” , no ano de 1953, obtém a sua exclusiva pesquisa e exploração, numa
área de 55.000 km2, dando origem, posteriormente, em 1957, à “Companhia Mineira
do Lobito”.
Brevemente, esta companhia cedeu os direitos à Krupp alemã,
cujas exportações tinham como destino o Japão, Alemanha e Grã-Bretanha, e, de
cujo contrato eram auferidos 50 milhões de dólares.
ANO Quantidade Valor
1960
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545.800 toneladas
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151.533.000 (em escudos)
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1969
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5.102.179 toneladas
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1.098.718.000 (em escudos)
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1974
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5.700.000 toneladas
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Acordo
– 50.000.000 (dólares)
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1980
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Fim de
exploração...........
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2017 (?)
Actualmente a empresa
angolana “Ferrangol” projecta reactivar a exploração das minas de ferro, e,
transformar em aço a sua matéria prima, criando entre 5 a 10 mil empregos. Este
projecto vai exigir um investimento na ordem dos 1.227 milhões de dólares, em
que 445 milhões serão financiados pelo Estado Angolano, e 782 milhões pelo
sector privado. O modelo de gestão empresarial, ainda, não se encontra totalmente
definido. O sistema logístico e meios de transporte aguardam por novas equações
para viabilidade deste processo.
O ano de 2017, apresenta-se como meta prevista da efectiva
exploração das minas de Cassinga, município da Jamba, província de Huíla.
Acresce-se o projecto mineiro de Cassala/Quitungo, na província de Cuanza
Norte, cuja exploração inicial será de 6 milhões de toneladas. Somente, na zona
Norte de Cassinga existem reservas
estimadas em 400 milhões de toneladas.
O potencial deste minério é bastante promissor, não só
para as necessidades da indústria angolana, como também, como fonte de divisas para
Angola.