O andamento da conta bancária da Líbia em Portugal rodou e evaporou-se
com idêntico fulgor na essência do valor da conta venezuelana; aliás, uma na
Caixa Geral de Depósitos, outra no Novo Banco, por sendas que ninguém
demonstrou, excepto por beneplácito do sacrossanto ME, que num caso quase
confirmou o seu valor, na segunda porque desconhece o seu percurso.
E. se Paulo Portas, em reportagem jornalística, se exibia como um
arauto de libertação da Líbia da mesma forma se deixava afundar no caos que se
instalou em terras do Norte de África. Claro que um pequeno País pouco teria a
fazer em relação à hegemonia gaulesa, com capacidade de destruição mas sem
sentido de construção. (Aliás deitar a abaixo é fácil, difícil é
construir!....)
Mas o mais intrigante é este algoritmo 1.200 que se repercute sonante
quer na Líbia, quer na Venezuela. Algo intrigante se dilata e propaga neste
algoritmo.
Por isso, haja quem bata na mesa com o 1200 que é
um número bonito, mais bonito quando se trata de 1.200 milhões de dólares, que
fariam a alegria de qualquer instituição, porque ultrapassa a barreira de
qualquer cidadão.