Para evitar qualquer desconforto na entrada dos USA, melhor que tudo é exibir documentos de prova de convite intelectual ou familiar, embora não escape à “eterna questão de armas”. Aqui, uma dose de psicologia ajuda para evitar ter de esperar mais um mês.
Apesar de todos os condicionalismos, certamente que os portugueses mais depressa estão nos USA do que Angola, já que a capital angolana é das mais caras do mundo.
Claro que existem cidadãos portugueses que apesar de não terem os “famosos vistos de Cabinda” usufruem de um estatuto que lhes permitem aceitar ou não os convites que lhes são dirigidos.
Contrariamente qualquer turista português debater-se-ia com uma série de problemas que melhor seria não pisar os pés do Consulado Angolano.
Todavia a recente visita de Paulo Portas a Angola parece colocar um lenitivo a este sofrimentos dos vistos angolanos. Portanto, a esperança de melhores ventos parece abrir as portas.
Embora muitas portas estejam fechadas para muitos que desejariam “matar as saudades”, sendo-lhes mais fácil trocar Angola pelos USA.
A terra do petróleo condiciona a categoria de vistos. Se os americanos usufruem de um estatuto diferenciado, pelo menos que os portugueses que labutam ordeiramente em Angola sintam um pouco de humanismo.
A emigração perfumada e colorida que apresentam as suas evidências em território nacional deve prolongar-se no seu estilo em terras africanas sem a necessidade do cheiro do petróleo, ainda que o seu aroma se destile por terras algarvias.
Claro que o intercâmbio social não pontifica nas suas dimensões transversais, por razões culturais, políticas e sociais, todavia fomenta-se pelos laços de uma sã convivência social, quando ela se torna possível.
Abram-se as portas!...