EURO - "Não há bela, sem senão!...." e, a ponta do "iceberg" chinês!...
Fora dos cânones da economia, impõe-se uma hermenêutica dos movimentos financeiros:
O movimento especulativo junto da moeda europeia continua nos mercados internacionais.
É evidente que uma moeda forte não convém em vários palcos financeiros, sobretudo nos meios dependentes do dóllar.
Já que a desvalorização do euro não convém a certos países, com excedentes de exportação, recai sobre os países mais fracos, a factura.
A globalização com os seus efeitos negativos, revela também uma expansão que se repercute nos meios informáticos.
Por um lado, a partilha de informação reduz o apanágio típico dos governos, por outro lado, revela uma maior consciencialização dos direitos humanísticos.
Todavia o gigante chinês desponta com as suas garras:
A crise sem precedentes que atinge a Grécia constituiu apenas a «ponta do iceberg», com o espectro da implosão orçamental a propagar-se ao resto da Europa, advertiu esta quinta-feira o vice-governador do banco central chinês.
«A Grécia é um caso, mas é apenas a ponta do iceberg», declarou Zhu Min, durante uma reunião de investidores em Hong Kong, citado pela Lusa.
«Não penso que a Grécia assista a uma situação de bancarrota porque é de um tamanho relativamente modesto, mas não vemos qualquer medida decisiva que emita um sinal para o mercado e lhe diga: podemos resolver a crise, podemos pôr termo à crise. Assim, o mercado permanece muito volátil», considerou.
«Hoje, a principal preocupação são evidentemente a Espanha e a Itália», acrescentou Zhu, citado pela agência financeira Dow Jones Newswires.
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quinta-feira, 25 de março de 2010
EURO POLITIQUE.10.
A MOEDA ÚNICA: “Não há bela, sem senão...”
A divergência entre a “sociedade civil europeia” e a “classe dirigente, dita europeia” começa a desenhar contornos imprevistos , mas anteriormente já imersos.
Por um lado, temos a dupla “classe política” (governos e U.E.); por outro lado, a sociedade civil (classe média e pensante), e, finalmente a classe trabalhadora, com todos os excluídos da sociedade...
A chamada Europa Federal está bastante longe do seu projecto, se por acaso existe alguma ideia consistente para tal facto.
A “moeda única” começa a ser testada na sua consistência no sistema do mercado e da economia internacional - “Não há bela, sem senão!...”
O projecto económico e o seu alicerce não caminharam conjuntamente com o processo social e político, e na política, o tempo é marca da sua história..
Além dos governos dependentes do apoio social, outros dirigentes europeus confrontam-se com os vários nacionalismos próprios dos países mais fortes: 63% dos alemães não suportam as ajudas à Grécia. . Os países mais fracos rodopiam nas engrenagens do sistema europeu e mundial, sofrendo reveses inconformáveis, ao sabor do contexto internacional..
O funcionamento da economia mundial escapa à compreensão dos mais informados cidadãos, embora tenham de ser vítimas do sistema de globalização.
Os sistema jurídicos de “justiça social” não conseguem acompanhar os fluxos monetários e económicos. E, num mercado sem regras, os imperativos sociais e éticos afundam-se na panaceia de interesses daqueles que impõem as suas regras. Nesta confusão emergem “agências de rating” , cujo poder e capital desponta como uma natureza espontânea.
O modelo social, económico e político europeu, se podemos falar assim, ainda não saiu da gaveta, quando o Norte de África, a América do Sul, e, outros batem à porta. O conforto económico europeu está minado nos seus alicerces, por outros continentes que não esmorecem nos seus interesses.
"E vós europeus?" - questionava um americano.
Portanto: “não há bela, sem senão...”
A divergência entre a “sociedade civil europeia” e a “classe dirigente, dita europeia” começa a desenhar contornos imprevistos , mas anteriormente já imersos.
Por um lado, temos a dupla “classe política” (governos e U.E.); por outro lado, a sociedade civil (classe média e pensante), e, finalmente a classe trabalhadora, com todos os excluídos da sociedade...
A chamada Europa Federal está bastante longe do seu projecto, se por acaso existe alguma ideia consistente para tal facto.
A “moeda única” começa a ser testada na sua consistência no sistema do mercado e da economia internacional - “Não há bela, sem senão!...”
O projecto económico e o seu alicerce não caminharam conjuntamente com o processo social e político, e na política, o tempo é marca da sua história..
Além dos governos dependentes do apoio social, outros dirigentes europeus confrontam-se com os vários nacionalismos próprios dos países mais fortes: 63% dos alemães não suportam as ajudas à Grécia. . Os países mais fracos rodopiam nas engrenagens do sistema europeu e mundial, sofrendo reveses inconformáveis, ao sabor do contexto internacional..
O funcionamento da economia mundial escapa à compreensão dos mais informados cidadãos, embora tenham de ser vítimas do sistema de globalização.
Os sistema jurídicos de “justiça social” não conseguem acompanhar os fluxos monetários e económicos. E, num mercado sem regras, os imperativos sociais e éticos afundam-se na panaceia de interesses daqueles que impõem as suas regras. Nesta confusão emergem “agências de rating” , cujo poder e capital desponta como uma natureza espontânea.
O modelo social, económico e político europeu, se podemos falar assim, ainda não saiu da gaveta, quando o Norte de África, a América do Sul, e, outros batem à porta. O conforto económico europeu está minado nos seus alicerces, por outros continentes que não esmorecem nos seus interesses.
"E vós europeus?" - questionava um americano.
Portanto: “não há bela, sem senão...”
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