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quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: A economia portuguesa a reboque da economia espanhola


As rotundas e estradas económicas que nos ligam com Espanha, apesar dos seus rios.
O crescimento da economia espanhola projecta-se para 2,5% do seu P.I.B, para o ano de 2017, 2,4% para o ano de 2018, e, 2,4% para o ano de 2019, segundo o seu Governo,  embora o Banco de Espanha preveja 2,1% para o ano 2018, e, 2% para o ano de 2019.
As consequências da subida do petróleo e o efeito Trump são duas condicionantes que podem alterar estas previsões.
Apesar das peripécias da constituição de um governo para Espanha, a  região da Catalunha atingiu, em 2016, um crescimento da ordem dos 3,4%.
As previsões para Portugal, para estes anos, são bem mais modestas, situando-se na fasquia de 1,5% do seu P.I.B.
A correlação dos objectivos da  economia espanhola estabelece ambições que despertam o funcionamento da economia portuguesa, já que a relação de exportações e importações está bastante intrincada em ambas.
Se, porventura a economia espanhola sofrer alguns percalços no seu andamento far-se-ão sentir em Portugal.
Todavia, a subida do preço de petróleo, ao contrário de Espanha, com gastos diferenciais na ordem dos 15 mil milhões de dólares, pode beneficiar as exportações para os países africanos, sobretudo, para Angola.
Além disso, o preço demasiado baixo do custo do petróleo, não só não é benefício para o funcionamento da economia em geral, como também afecta certos países, produtores do óleo negro.
O funcionamento do Banco Central Europeu terá alguma influência nas previsões que são feitas, não só para Portugal, como também para Espanha, por causa das suas dívidas externas. Se, os estímulos monetários continuarem no seu ritmo, as previsões ajustam-se às perspectivas apontadas.
Por outro lado, tanto Espanha como Portugal ainda beneficiam dos bons ventos do seu turismo, com registos assinaláveis, mas que dependem de várias conjecturas mundiais.
Somente, com a afirmação da economia americana, dependente dos objectivos de Trump, se possa fazer uma avaliação destas previsões, que, embora sejam optimistas, nos reservam algumas dúvidas, na sua possível concretização. O optimismo espanhol de que os anos de 2008 estão ultrapassados apontam para que a economia portuguesa estabilize em algumas metas concretizáveis, ainda que atrás das previsões espanholas.

EUROPOLITIQUE: Aeroporto, o turismo e a sua relação com Espanha


215 milhões de passageiros nos aeroportos de Espanha
A Força Aérea Portuguesa pede 400 milhões de euros para deixar a base do Montijo. Fala-se na urgência de um novo aeroporto comercial para a zona de Lisboa. Todavia ainda não surgiram projectos que sustentem a construção de um território, dedicado à aviação ou à sua implementação que, porventura, passaria por mais ousadia e ambição, alicerçado na permanência e estadia de turistas de passagem por Lisboa, sustentado por uma  indústria dedicada ao lazer e ócio, com parques temáticos, (que a capital tão carece), por zonas de jogo ou casinos e hotelaria de baixa densidade, pela exibição da culinária, exposição de bens agrícolas, e outro eventos, incluindo náutica, desporto cavalar, etc. Um espaço plantado às portas de Lisboa, carente da indústria de entretenimento, de lazer e ócio. Basta referir que o efémero teleférico se tornou quotidiano, com lucros anuais.
A cidade de Barcelona, espelho da urbe atlântica, ou seja, de Lisboa, atinge nada menos de 30 milhões de turistas, enquanto que Veneza se eleva a 60 milhões de visitantes.
Espanha, no seu todo, ultrapassa os 70 milhões de turistas por ano. Por cada habitante espanhol existe 1,5 de não residente, ou seja, turista e meio. Além disso, Madrid prepara-se para aceitar um projecto americano, consagrado à indústria do lazer ou ócio, nos seus arredores.
Além dos parques de aventura, nas costas mediterrâneas, os grandes projectos americanos na indústria do lazer espreitam o seu negócio em terras de Madrid, já que cada turista em Espanha costuma deixar 1.021 euros de retorno.
Acresce-se a venda de 3.224 imóveis, por ano, sobretudo, nas províncias de Alicante ou Málaga, ainda que em cada dois turistas, um provenha de França, Alemanha ou Inglaterra.
Mas, o trafego de passageiros nos aeroportos de Espanha revela um dinamismo, que acarreta uma dinâmica que deve arrastar o “País vizinho” a projectar-se em novos voos, como frente atlântica.
Oxalá, novas dinâmicas e novos projectos ambiciosos, bem sustentados,  surjam para que o turismo português continue a crescer, e que um novo aeroporto apareça como alavanca deste dinamismo, evolução e progresso.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...