O Poder está em Massamá
A quinze dias do plebiscito português, o manancial das sete fontes de água de Massamá jorra no mar tumultuoso da nau portuguesa, uma auspiciosa esperança de mudança, que catapulta, para novos voos, o rumo da condução política.
Os sinais evidentes desta mudança escondem-se no âmbito das sondagens, e, no veredicto soberano da sociedade civil, algo cansada, de uma demagogia da qual ela se sente refém e vítima.
Perante a expiação a que continuamente ela está condenada, eleva-se a esperança de mudança, que sustente as suas ambições.
Perante os cenários tétricos, ergue-se um “fumo de esperança”, que as mudanças políticas sustém como objectivos da sua própria redenção.
O efeito regenerador das águas de Massamá ecoa como um novo baptismo de lavagem dos velhos pecados, como ruptura de “mudança de vida”.
A sociedade portuguesa tem de mudar de vida. Com objectivos e metas que lhe sejam apontadas como sinal de mudança.
Se o timoneiro mantiver a tripulação em acção, a tempestade será vencida, apesar de “muita água”, e, de alguma água de Massamá.
Inútil será chamar por embaixadores, junto do Palácio de Queluz, anfiteatro de suas recepções.
O povo continua soberano, mas nas ruas de Massamá cheira bem, cheira a “poder”.
Poeticamente, parafraseando Manuel da Fonseca: "o poeta tem olhos cor de água para ver as cores do mundo".
A quinze dias do plebiscito português, o manancial das sete fontes de água de Massamá jorra no mar tumultuoso da nau portuguesa, uma auspiciosa esperança de mudança, que catapulta, para novos voos, o rumo da condução política.
Os sinais evidentes desta mudança escondem-se no âmbito das sondagens, e, no veredicto soberano da sociedade civil, algo cansada, de uma demagogia da qual ela se sente refém e vítima.
Perante a expiação a que continuamente ela está condenada, eleva-se a esperança de mudança, que sustente as suas ambições.
Perante os cenários tétricos, ergue-se um “fumo de esperança”, que as mudanças políticas sustém como objectivos da sua própria redenção.
O efeito regenerador das águas de Massamá ecoa como um novo baptismo de lavagem dos velhos pecados, como ruptura de “mudança de vida”.
A sociedade portuguesa tem de mudar de vida. Com objectivos e metas que lhe sejam apontadas como sinal de mudança.
Se o timoneiro mantiver a tripulação em acção, a tempestade será vencida, apesar de “muita água”, e, de alguma água de Massamá.
Inútil será chamar por embaixadores, junto do Palácio de Queluz, anfiteatro de suas recepções.
O povo continua soberano, mas nas ruas de Massamá cheira bem, cheira a “poder”.
Poeticamente, parafraseando Manuel da Fonseca: "o poeta tem olhos cor de água para ver as cores do mundo".