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domingo, 19 de abril de 2020
EUROPOLITIQUE: COVID - 19....na Teoria da Resistência e na sua Temporalidade.
Se, alguns testes
serológicos ajudam a medir o grau de imunidade de cada pessoa; deste modo, conseguem
determinar o grau de exposição e propagação, que em casos mais ínfimos, se reduz
aos tais 2% na sua irradiação. No caso concreto e exposto da sua propagação; quer dizer, que
cada dia aumenta em dois casos patogénicos, ou, propaga-se por dois casos patogénicos,
em cada dia, na sua irradiação (podendo ser linear ou exponencial).
A “teoria de todos infetados” parece
dar origem a uma teoria da resistência, ou seja, uma luta dos
oprimidos (aqueles que estão dependentes da patogenia) contra os ilesos ou saudáveis (que, neste
caso seriam os “opressores”), que podem gozar da sua liberdade e trabalho. Esta
“minoria de oprimidos” deve estar confinada, limitada e presa nos seus
domicílios para fugir à propagação, ou, (“opressão”), já que não foi alcançada
a imunidade na população.
Esta temporalidade de reclusão, retiro
ou confinamento deve durar até ao Verão, nas melhores das suas hipóteses;
quando muito, até à descoberta de uma vacina. Ora, já que o vírus é de fácil sequência,
ou, de fácil “análise matemática no seu algoritmo”, alvitra-se que o seu
desmantelamento seja encontrado - quer no seu modo de propagação, ou, contaminação,
quer na sua própria essência ou identidade (um parasita que vive à custa de uma
célula).
Ao contrário de John Locke em que a “saúde
é da responsabilidade do sujeito”, cuja tese parece prologar-se nos USA;
é, no Estado que hoje o homem confia na sua “segurança vital”. A capacidade dos
Estados determinarem sobre a “vida e a morte” deve-se, por um lado, ao avanço
científico; e, por outro lado, aos cuidados dispensados pelas comunidades. A
obrigação de cuidar da sua própria saúde é extrema cara, e este “bem físico
pessoal” está dependente dos seus direitos jurídicos. Por isso, a nossa liberdade
está dependente da nossa responsabilidade pessoal e estatal.
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