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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

EUROPOLITIQUE: A confusão socialista

A “marginalização” do Partido Socialista nos acordos com a Troika e com o F.M.I, apesar do seu “Laboratório de Ideias” composto por 5.000 pessoas, assenta numa ideia muito peregrina da noção de poder. Confundir em política “a filosofia moral e política” e todo um conjunto de princípios éticos com a “lógica do poder” com o exercício do poder, ou seja, o governo, sem acautelar-se com um entidade tutelar da “consulta de que foi alvo”, é navegar ao som e ritmo do ciclo eleitoral e da ansiedade dos eleitores. Certo senso comum destaca que o Partido Socialista “não é carne, nem é peixe”. Esta ideia simplista advoga que “não é carne de canhão, ou seja, tem ideias e luta por elas!...” , mas na questão de “governar ou de poder deixa muito a desejar!...” Após a “era Soares”, certo caminho errático do exercício do poder socialista demonstra algumas e graves fragilidades. Historicamente a debilidade deste pequeno País é crónica. Todavia, apesar de um certo destino, que não deve ser fatalista, convém reverter e reafirmar esta “identidade nacional” dentro de um “património”, digno de ser exibido e demonstrado. Esta acção política remete para o poder inerente dos partidos. Neste preciso momento agitam-se as águas pela clarificação do poder interno no Partido Socialista. Os generais, intendentes e peões começam a linhar as estratégias necessárias e suficientes para garantir, aquilo que acontece em todos os partidos, um lugar próprio e demarcado nesta estrutura, na avidez natural do poder. O Portugal profundo ainda navega entre o “estado de natureza” e a “sociedade civil”, que longìquamente se repercute na sociedade política. E, as modernas concepções políticas não se limitam somente ao espaço de racionalização ou estatização. Os fenómenos da globalização, do turismo, da emigração interferem com as estruturas políticas, algumas vezes, de forma total. Por isso, aquilo que considerámos uma espécie de “fenomenologia política” carece de sujeitos capacitados para o seu exercício. Oxalá, o famoso “Laboratório de Ideias” encontre os argonautas para tão difícil governação. N.B. Bem precisa de 5.000 para governo, neste pequeno mundo complexo!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...