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sábado, 19 de novembro de 2016

EUROPOLITIQUE: "A NOÇÃO DE CIDADÃO" - BARACK OBAMA


«A noção de que somos cidadãos, não escravos, mas donos da nossa sociedade. O conceito de cidadania, de que temos direitos, mas também responsabilidades. A crença na igualdade perante a lei não apenas para alguns, mas para todos”.
Os três pressupostos basilares, elaborados por Barak Obama, na pátria da democracia, ou seja, na Grécia: “sociedade. cidadania e justiça” têm como objectivo o crescimento e aperfeiçoamento das comunidades, ditas democráticas.
Já dizia Aristóteles: quem não sabe viver em sociedade, ou, é um “Deus”; ou, é uma “besta”.
Infelizmente, parece que os modernos meios de comunicação social tendem para estes extremos de glorificação e condenação: por um lado, os deuses; por outro lado, os criminosos.
O crime impera como domínio da “crónica negra”, do subdesenvolvimento social e humano; a “deusificação” como elemento essencial do estrelato.
Todavia, o caminho na humanidade parece ser o da educação, na velha senda platónica.
Na senda da animalidade para a humanidade, pelo respeito e diferença do outro, encontra o seu título mais importante na consciência de cidadão.
O cidadão é aquele que pertence à cidade, ao modelo de organização que é a sociedade, ou, a comunidade, voltando ao tema aristotélico.
As comunidades têm usos e costumes diversos, e, sobretudo têm em uma língua em comum. Os vários tipos de democracia nem sempre assentam nestes pressupostos, em que o primado da justiça e da lei, coordena a sociedade e informa o indivíduo, como cidadão, já que, por vezes o seu individualismo tende tanto à divinização, ou, tanto à  animalidade.
O “pacto social” está estabelecido à nascença, e nela se insere o cidadão, com mais ou menos liberdade, com mais ou menos violência, implicando que seja um sujeito activo dessa sociedade. Onde há direitos surgem deveres. O conjunto de indivíduos que formam uma sociedade devem lutar para que os direitos sejam afirmados e os deveres sejam cumpridos, construindo um espaço de cidadania em que não se glorifica o seu “deus”, nem que ouse soltar a sua besta.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

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