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sexta-feira, 3 de outubro de 2014

EUROPOLITIQUE: O "Negócio do Lixo" (Espanha, 4.000 milhões de euros).



Em 18 de Setembro de 2014, a empresa Mota Engil compra ao Estado a empresa EGF, por 149,9 milhões de euros (segundo dizem, ao Estado). «A EGF é a sub-holding do Grupo Águas de Portugal para a área de negócio dos resíduos e tem por missão contribuir para a resolução ambientalmente correcta do problema dos Resíduos Sólidos Urbanos (RSU), promovendo o seu tratamento e valorização, num quadro de desenvolvimento sustentável. Actualmente, integra 14 empresas constituídas em parceria com os municípios, as quais são responsáveis pelo tratamento e valorização de cerca de 2,3 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos (RSU), o equivalente a 62% do total nacional, servindo uma população de aproximadamente 5,5 milhões de habitantes em 145 autarquias».
A tarifa de preços dos “resíduos urbanos” constitui um preço bastante elevado aos contribuintes portugueses, nas suas contas de consumo de água.
Além do imposto municipal associado ao negócio da água, os cidadãos, no exercício da sua civilidade, seleccionam devidamente os vários tipos de lixo para o seu devido aproveitamento industrial. Os lucros do “negócio do lixo” são pouco transparentes, já que a sua recolha rende muitos milhares de euros às empresas associadas a esta actividade. As estatísticas não são bastante evidentes e extensivas neste tipo de negócio.
Em Espanha calcula-se que o negócio do lixo rende 4.000 milhões de euros de benefícios para as empresas associadas ao “negócio do lixo”.
Por isso, o “negócio do lixo” carece de maior transparência para benefício dos contribuintes portugueses, como também, para a contabilidade dos municípios e empresas que com eles colaboram.

EUROPOLITIQUE: Casas europeias em Luanda


O problema da habitação em Luanda começa a ter novas apostas de resolução. Embora certa imprensa estrangeira, sobretudo, francesa, que relata casos de “cidades fantasmas”, a empresa chinesa Megapolis, em parceria com o empresário angolano Melo Xavier, acaba de abrir uma central de vendas de infra-estruturas imobiliárias, como apartamentos, vivendas e escritórios. O preço destas habitações é de nível europeu para um país africano, mas dadas as contradições de uma capital das mais caras do mundo, porventura os seus preços se ajustem a alguma procura. A junção com a empresa chinesa do empresário angolano, sem dúvida, que visa proporcionar algum lucro a este investimento.  Desde 2013, que se desenvolve este projecto habitacional, denominado Royal Park, nas suas três fases de evolução. A sua conclusão está prevista para 2017. O projecto está avaliado em 900 milhões de dólares. Os preços das habitações que vão dos 200 mil a um milhão de dólares, situam-se numa fasquia europeia, que para a população angolana, com as dificuldades de financiamento, não favorece muito o seu êxito, embora a escassez de habitação seja uma constante. Certamente que a procura estrangeira estará em consonância com o nível elevado destas habitações. Dado que existe uma empresa chinesa, fornecedora de mão de obra acessível, oxalá, este projecto se esconjure das demoninadas "cidades fantasmas", tão do agrado françês.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...