No dia 1 de Novembro de 2016, publicamos um “aviso à navegação”
com o título de "Donald J..Trump e as “marteladas “ de Thor".
É, evidente que nada temos com a
credibilidade jornalística do estimado “Jornal Público”, cujo mérito só nos enobrece:
Miguel Esteves Cardoso escreve: «e os media? Que vamos fazer? Continuar em
campanha? Continuar a enganarmo-nos e a enganar quem nos lê?
David Dinis continua: Trump ganhou, os deploráveis vingaram-se e a
América está em cacos”
Aliás, já anteriormente afirmámos àcerca deste fenómeno de nome:
«Trump – qual deus Thor – como seu “martelo” bate forte no dormente país
americano, sacudindo e exorcizando os fantasmas que ensombram o seu projecto de
grandeza “divina”». O recurso à mitologia viking ousava despertar que certos
fenómenos não são tão imprevisíveis, porque eles estão presentes, mesmo face a nós. É pena que certa imprensa
e as sondagens fossem ultrapassadas.
Como refere David Dinis: “Os jornais nos Estados Unidos passaram as
últimas horas de cabeça perdida por causa disto. Se todos eram
anti-Trump, como é que Trump acabou eleito? Se todos fizeram "fact checking" explicando que ele mentia, como é que tantos americanos votaram
nele? Será que, na era da tecnologia, não conhecemos os nossos leitores? Terá sido a nossa influência ultrapassada pela
das redes sociais? Ou os americanos deixaram de dar importância à verdade,
assumindo que os políticos são todos igualmente mentirosos?”
Será que esta guerrilha com o Jornal
Público” é semelhante a esta referência de José Pedro Teixeira Fernandes.
O melting
pot explodiu e a América está
em crise de identidade. O que é ser norte-americano? Nos últimos tempos as
divisões e fracturas internas tornaram-se claramente visíveis para o mundo
exterior. Mas o fenómeno não é novo. Pelo menos desde os anos 1990 a sociedade
norte-americana é atravessada por aquilo que é designado como “guerras de
cultura”?