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quarta-feira, 1 de junho de 2016

EUROPOLITIQUE: A Segurança Social e os Latifundiários


 Vem a propósito, o comentário do empregado da SS, que dizia: ”as pessoas pensam que o milho está no caniço, mas ele não está”.
Vem a propósito o comentário, quase incrível, de que o “Orçamento de Estado” da Guiné Bissau, não chegava para pagar as pensões, porque incluía pais , netos e avós.
Vem a propósito, o comentário de um técnico português, que dizia que apesar de uma “boa pirâmide social” em Moçambique, se preparavam para meter as mãos no bolo.
Vem a propósito o comentário de um jovem angolano que não precisava de estudar porque o cartão de crédito de um militar aposentado lhe cobria todos os gastos no “shopping”, (já era!...)
Mas voltemos à história do caniço, meio cheio, meio vazio, completamente vazio, ou, em equilíbrio geométrico.
Claro que as regras da Segurança Social não são simplesmente aritméticas. São de uma geometria variável, em que a pirâmide social, (no caso português desequilibrada), enquanto que nos países africanos é estável, ou, quase perfeita, (mas não funciona bem).
É necessário que haja um caniço, onde se colocam as espigas. Mas, atenção aos roedores de espigas, sobretudo, esses "latifundiários", cuja avidez, desfaz qualquer forma de entesouramento.
Os latifundiários surgirão de qualquer forma, tempo ou modo. Além da atenção dos políticos, dos pensionistas, dos contribuintes urge que funcionários credíveis saibam gerir as “poucas espigas” que se vão recolhendo, porque a "seara" depende das condições de tempo e da natureza (economia).

EUROPOLITIQUE: Os Latifundiários do sistema mundial ou nacional" e a Segurança Social


Com o título de “Marcelo pressiona acordo que salve contas da Segurança Social”, o Jornal “Diário de Notícias” reforça o sentido de uma “base de sustentabilidade da nossa segurança social”, fazendo apelo ao percurso do “tempo” e dos “partidos”.
Este país é pobre de recursos, como diz Águalusa: “Portugal, somente é grande no Alentejo”.
Como País, parco em recursos naturais, mas grande em generosidade social, não quer dizer que as contas da Segurança Social” sejam devidamente equacionadas, não só pelos técnicos, como pelos partidos (decisores  das questões políticas, ou, da organização social, que pertence à “pólis”).
Mas este País, à beira-mar plantado é objecto de “espanto” pelos franceses em questões de Segurança Social. Quer dizer pobre, mas minimamente organizado, face aos ricos e poderosos de França, que se debatem com estas questões.
O "rico sistema social francês" que podia ter uma “dívida externa” de 50%, infelizmente  está no seu máximo de 100%.
Voltámos ao Alentejo. Antigamente na “praça pública”, o latifundiário alentejano escolhia quem queria trabalhar.
Tanto em França (questões laborais, direito de trabalho), como em Portugal, assistimos ao “senhor latifundiário do sistema financeiro mundial ou nacional” determinando quem quer trabalhar, porque o trabalho é "simplesmente mais uma mercadoria" ao dispor do capital.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...