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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

EUROPOLITIQUE: Crónica Galega: RUI MOREIRA em destaque no jornal FARO DE VIGO e seu alcaide. (Corte de relações? - "Brincadeira de crianças"!...)

 


 
Ora, se D. Afonso Henriques tinha duas embarcações em Santa Maria de Oya, o filho de Rui Moreira tem um barco em Bayona, segundo o jornal Faro de Vigo.
        Mas, este jornal galego declara guerra acesa entre o alcaide de Vigo, Abel Caballero e o Presidente da Câmara do Porto -  Rui Moreira, pela pretensa desvalorização do aeroporto deste antigo Condado de Toronho.
        D. Afonso Henriques, apoiado por Geraldes "Sem Pavor",  perdeu o Condado de Toronho na batalha de Badajoz,  pelo qual pelejou e se enamorou da filha do seu conde. E, por imposição do monarca espanhol Fernando perdeu também as duas embarcações em Santa Maria de Oya. De forma que, o filho de Rui Moreira deve zarpar com o seu pequeno barco, senão arrisca-se a perdê-lo, como 30.000 litros de leite foram despejados na rua, em terras galegas.
       Esta luta pela promoção das cidades está ao rubro, de tal forma que “nuestros hermanos” galegos não se querem sentar à mesa, em nenhum fórum, com os seus compatriotas portuenses.
       O aeroporto de Peinador desencadeou relações “impróprias de um alcaide de uma cidade amiga”, segundo relata Faro de Vigo.
      Sem recurso a qualquer diplomata viking, nem discípulo de Gunderedo, faz-se votos que a convivência entre fronteiras não crie barreiras à «saudade» portuense, nem à «murrinha» galega, já que não se trata somente de "brincadeiras de crianças".

EUROPOLITIQUE: Texto publicado no correio de leitores do Jornal Cerveira Nova

Homenagem ao Mestre José Rodrigues




Esteticamente embelezada, a encosta da Senhora da Encarnação, exibe um “objecto artístico”, da autoria do escultor José Rodrigues, refulgindo no seu horizonte a figura de um “cervo”.
      O veado tornou-se o símbolo de Vila Nova de Cerveira, fazendo jus à terra de “corsas e veados”, que noutros tempos encheriam os seus espaços agrícolas, como, aliás, o monte de Santa Luzia mantinha um “reserva de veados” para admiração de turistas.
      Como expressão simbólica, a “figura do veado” remete para o objecto em si, para o espectador e para a sua interpretação.                      
     Logicamente, o objecto de representação impregna o espectador na riqueza do seu território – nas suas verdes pastagens. A conclusão simples e lógica, para além do valor do “objecto estético”, reside nesta simples triangulação:  objecto, sujeito e interpretação.
      Todavia, historicamente, a interpretação  de Cerveira advém de um descendente de Coimbra que foi encarregado de defender estes territórios, na orla do Rio Minho. O Condado de Coimbra, na sua luta com o mundo árabe, originou bravos e destemidos homens, habituados aos combates da época. Este “sangue novo”, corajoso e destemido, foi destacado para uma zona enfraquecida pelas lutas e guerrilhas com “os magnates” da Galiza do Norte.
     A imponente muralha de Valença é a demarcação mais consistente e posterior em relação ao poder da Sé de Tui, por duas vezes, capital da Galiza.
      Por isso, ao reivindicar o “símbolo de veado” para Vila Nova de Cerveira, os seus habitantes  não devem esquecer essa figura e personagem deste coimbrão, cujo nome é Cerveira.

EUROPOLITIQUE: Essa "CIDADE INVICTA" - OPORTO

Se fizermos jus ao ditado popular, “vox populi, vox Dei”, de que “o Porto é uma Nação”, iremos entroncar historicamente no começo da nação portuguesa, na sua luta contra o “El Andaluz”, na conquista de “Lissabone”; e, no papel notável dos vikings contra Santiago de Compostela, cujo líder Gunderedo afundou, por algum tempo, o poderio do “Reino da Galiza”, permitindo a emergência dos senhores portucalenses.
A emancipação dos condes de Portucale e de Coimbra, apoiada pelo diocese de “Barcara Augusta” fundamentam este núcleo de autonomia do Condado Portucalense.
O eixo da Corunha, Santiago de Compostela e Vigo (antigo condado de Toronho, por quem D. Afonso Henrique se enamorou e pelejou), constituem um trio que a zona portuense tem de enfrentar com as suas armas, como outrora, soube resistir à sua influência.
As quatro províncias da Galiza constituem uma força económica e industrial que se refunda no velho estado do “Reino da Galiza”, e, que ousadamente zela e vela pelos seus interesses, com a respectiva “gana” espanhola.
O rombo de Portugal em 2008, com um resgate de 78 mil milhões de euros, deixou a zona norte do País à deriva, enquanto que a Galiza lentamente continuou nos seus investimentos, e, no desenvolvimento das suas infra estruturas.
Se, a Espanha com 80 mil milhões de euros de desfalque remeteu esse buraco para os bancos, o “navio português” sofreu um choque contra o “rochedo”, que estalou pelas zonas graníticas do Porto.
Ainda que a cidade do Porto e suas gentes tenham perdido entre a 10% a 15% da sua riqueza, a “cidade invicta” soube “fazer das tripas – coração”, de tal forma que criou o célebre prato, como símbolo da luta e da resistência contra os adversários, aliás, cujo espírito (volksgeist) e  cuja força se espera na sua continuidade.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...