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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014
EUROPOLITIQUE: A Total em Angola
O complexo do “Gás Natural Liquefeito”, no Soyo, apesar da sua envergadura, ainda somente conseguiu exportar 4 navios, em 2013. Inicialmente, a sua exportação estava prevista e conduzida para os USA, mas foram os brasileiros os primeiros contemplados. Longe da fasquia da futura previsão dos 70 carregamentos por ano, a sua exportação expande-se para toda a parte, onde carência deste bem essencial se faz sentir, enquanto que Portugal negoceia com a Nigéria.
Nesta parceria do “Angola LNG” encontra-se a petrolífera francesa Total.
A companhia francesa, além do seu desenvolvimento técnico e tecnológico, atinge a fasquia dos 600 mil barris diários.
A Bacia do Baixo Congo, com os seus 13 poços descobertos, permite catapultar para novos voos a influência da Total,lá para os anos de 2016. Por isso, Laurent Fabius tem um aliado digno de um Obélix.
Mas, não é só em Angola que a Total esgrime as suas lanças, mas também por outros países africanos que estende os seus tentáculos. Em Moçambique, a distribuição é um dos seus campos favoritos.
Se, os franceses a nível de produtos exportados ainda não atingiram os patamares desejados, não haja dúvida que a Total impera como rainha da influência do “Hexágono”. Além de implementar uma escola para a formação na indústria do petróleo, com um pagamento de 1.500 dólares aos seus aprendizes, não se conhecem outros atributos da sua influência, mas certamente é um bom índice para acariciar a política externa francesa.
O “arco do poder” destas companhias petrolíferas em Angola esfuma-se, um pouco, numa contabilidade financeira, cujos impostos, por vezes, são pouco claros.
Além disso, os benefícios sociais, tão propalados por algumas companhias, carecem de uma quantificação e concretização que corresponda aos ideais exibidos. Certamente, que a classe política angolana anseia por alguma clarividência nestes magnos negócios que a indústria de petróleo tão habilmente desenvolve. Mas, sem dúvida, algumas instâncias se manifestam para que a “contabilidade petrolífera” seja mais transparente e clara. Entretanto, oxalá que os investimentos do LNG, no Soyo, atinjam as expectativas que lhe são inerentes.
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