Seguidores

quarta-feira, 17 de julho de 2013

EUROPOLITIQUE: Angola - O Poder do Petróleo.

O livro “ Poder Angolano em Portugal”, de Celso Filipe, Edições Planeta - 2013, aconselha-se para uma “leitura sumária” de “factos jornalísticos” que relatam “o mais comezinho senso comum” do relacionamento entre Angola e Portugal. A nível diplomático é uma vacância de pleno esplendor, a nível institucional é uma ausência confrangedora, a nível social é inexistente. Parece que não existe uma comunidade angolana em Portugal, que dialoga e desenvolve pontos de vista sobre a realidade de África, parece que desde o envio dos “mapas geográficos” para Angola nada se passou no Ministério “cor-de-rosa”!... É bem mais fácil passar ao nível da política e da cooperação, para quedar-se nos mapas “cor-de-rosa” que inebriam a ilustre mulher africana, melhor dito, Isabel dos Santos. Clara Ferreira dizia que de Angola “pouco sabemos” pelos portugueses, e continuaremos num certo limbo com análises bastante superficiais. Apesar do Banco Nacional de Angola vender à volta de 400 milhões de dólares por semana ao sistema bancário nacional, a vida real de muitos angolanos é de uma luta infernal. A polícia, por vezes, assiste aos roubos, sem nada fazer. "Reclama-se o telemóvel do outro como fosse nosso", e a visão de um computador requer o impulso de qualquer mão. Os empregos são encomendados por "instrução" e os transportes são de empurrão, fora o trânsito caótico junto ao "calçadão". Angola prepara-se para atingir e exportar 2 milhões de barris de petróleo por dia, batendo a Nigéria, que até ao “momento presente” já rendeu, nada menos, de 16,643 mil milhões de dólares. Projecta-se um centro comercial para o Soyo, através do grupo sul-africano Shoprite, todavia o nível salarial deixa muito a desejar para colmatar as necessidades essenciais. Todavia, o livro de Celso Filipe fornece algumas indicações que orientam a lusa cooperação, cada vez mais desejável com os portugueses, esquecendo o palco dos intercâmbios internacionais em que se movimenta Angola, sobretudo a China. Mas, brevemente voltaremos ao assunto!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...