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sábado, 28 de agosto de 2010

Algoritmo de Kadafi.32 - Visita de Cortesia

A visita de cortesia de Kadafi




A entrada de Kadafi no USA, apesar do convite da ONU, criou alguns calafrios, no seu planeamento.

Um dos seus filhos gastou milhões de euros na sua planificação, tais eram os receios da presença, em terras do tio Sam, de tal personagem.

Todavia, entre o conselho de Ronald Reagan “se tens muito dinheiro dá-o aos pobres”, e, o exibicionismo de "gastar largos milhões", por muito melhor preço se estendeu uma rampa de lançamento no verde tapete de Penha Longa.

Digna base americana de diplomacia, que, obviamente, dispensa qualquer recurso à Base Aérea de Sintra, já que os seus pilotos utilizam a mesma professora de inglês, de quem escreve estas linhas.

A imprensa relembra que não entrou qualquer pedido ao Estado Português por tão ilustre personagem, apesar da apertada vigilância policial.

Toda num país hospitaleiro não se regateia qualquer passeio turístico a qualquer visitante.

Ora, como estamos convictos que a agenda apertada não permitiu um cortejo semelhante ao de Madrid a Sevilha, visitando os célebre laranjais árabes, achamos digno que seja proporcionado uma visita à romântica Sintra, arredores e Algarve ou Minho, a tão ilustre personagem.

Mas, não é só o cariz turístico que impregna esta leitura, mas sobretudo o dever e reconhecimento que a Lusa Lusitânia detém um crédito digno de sábios comerciantes, além da sua capital reservar uma mesquita para as orações árabes, contrariamente à antiga catedral de Tripoli.

“Noblesse oblige”, era linguagem dos embaixadores do século XIX e finais do séc.. XX, todavia o pragmatismo hodierno prova que se não for à primeira , é, à segunda, que Penha Longa, revestida do seu tapete verde relembrará, historicamente, o “green” líbio.

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