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domingo, 17 de janeiro de 2010
Portugal - Angola. 16. Fuel.2
Não basta oferecer um casaco de inverno aos estagiários angolanos, ou, tratá-los com carinho.
É necessário criar as bases pedagógicas e tecnológicas que permitam um ensino de qualidade, não só, para os angolanos como para os portugueses.
Apesar de certas infra-estruturas estarem criadas, retardam as parcerias necessárias para levar os projectos para diante.
Os “filhos da Galp” reclamam por novos tipos de formação, e, pouco se conformam com as simples ajudas, a nível camarário.
Os pólos de desenvolvimento, por excelência, não podem cingir-se, unicamente, aos grandes centros urbanos.
Ao contrário, das empresas americanas e outras, que exploram o petróleo em Cabinda, cujo objectivo é simplesmente comercial, não possuindo qualquer obrigação moral com as populações, espera-se que, em Portugal, novos horizontes se desenvolvam através de centros tecnológicos na região da Petrogal. Para além, dos voos legítimos da Galp no plano internacional.
Os franceses diziam: “não temos petróleo, mas temos ideias”
A Cabinda portuguesa não tem petróleo, mas deve ter um “know” tecnológico que lhe permita ir atrás do petróleo. Ou seja, técnicos com bagagem suficiente e detenção de conhecimentos, que evitem os “bombeiros de serviço.”
Portanto, que as alianças se estabeleçam entre o “instituto” e a respectiva “empresa”, já que os seus intervenientes conhecem bem as características no terreno.
Portugal- Angola. 15 - "Fuel"
Uma certa individualidade, se a minha memória não me atraiçoa, afirmava que 40% da dívida portuguesa é referente à questão energética. Por outras palavras, deve-se à importação do “fuel”, gás e carvão.
Esta questão energética relaciona-se com países dos quais somos importadores.
Daqui resulta o quantitativo importador destes matérias-primas. Mas, logicamente, devia contrapor-se o quantitativo exportador para estes países.
Quais são as razões económicas ou políticas que nos levam a comprar estas matérias primas, se esses mesmos países não absorvem as nossas exportações?
O que é que nos impede de fazer acordos com países com a obrigatoriedade de atender aos nossos processos de exportação?
Se, hoje em dia, se pode comprar petróleo das mais diversas formas, quais são engrenagens que nos aprisionam nestas teias de dependência?
Por acaso, são certas multinacionais do petróleo que condicionam o relacionamento de países ou de povos?
Por acaso, não temos capacidade política de impor algumas regras nesta dependência energética ?
Será que a “constelação” da Galp vagueia num universo ao qual ninguém tem acesso?
Será que esta empresa, num certo ano, após pagar aos accionistas, não sabia onde entregar 700 milhões de euros, esquecendo-se dos seus indígenas?
Se, um dia ler este artigo, agradeço que ilustre este indígena.
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