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sábado, 10 de março de 2018

EUROPOLITIQUE: A DESINTEGRAÇÃO DA EUROPA na pena e na escrita de Miguel Sousa Tavares no jornal EXPRESSO


Comecei a conhecer Sofia Melo Breyner pela leitura, feita em Paris, como vou conhecendo Miguel Sousa Tavares, quer pelos seus livros, quer pelos seus escritos, no Jornal Expresso.

Se as “redes sociais” minaram a informação tradicional (livros e jornais), e, por consequência, as sociedades democráticas, de tal forma que 56% dos americanos estão dependentes do Facebook, é porque a “ignorância popular” se instalou, presumivelmente, com direito de voto. Confesso que não sou muito adepto do Facebook, cuja exposição de “egoísmo”, “egocentrismo” e “narcisismo”, ou, “feira de vaidades” não cumprem os requisitos de certos “deveres jurídicos”. Este facilitismo de “exposição e imagem” faz-me lembrar o estado invertido da “Alegoria da Caverna” e sua condição. Se o nosso cérebro antes de dar um passo, já criou a sua imagem, estamos também no “mundo da imagem”, em que ela se propaga à velocidade da luz. Esta rapidez desmoronou o sistema centralizador dos jornais e dos livros.

“A desintegração da Europa”, é um título que as “redes socias” francesas discutiam muito antes da “troika”. E, a sensação de muitos europeus é sua desconfiança com a União Europeia. Falta de correspondência, falta de identidade comunitária, falta de “cidadania europeia. Se as pessoas não se identificam com um projeto, surgem as reações positivas, negativas ou neutras, tal como na imagem. A rapidez da imagem e da informação contrasta com o peso e lentidão das estruturas. Isto, não quer dizer, uma mudança contínua, um movimento bruto e genuíno, simplório e ignorante, mas um acompanhamento das perceções que se levantam como inquietação.


«O povo é quem mais ordena e se o povo quer o fim da Europa, que pode a Europa fazer?». Quem dialoga com pessoas de vários países, certamente que não aceita este discurso, sobretudo quando os europeus estão fora da Europa. Aí, encontra-se um sentido de "ser europeu".                              

" E, vós europeus!"...  dizem os americanos.



EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...