Mais de um quarto da população
angolana vive na província de Luanda, precisamente 26,8% dos habitantes de Angola, o que quer dizer que a sua capital congrega 6 milhões de habitantes.
As consequências desta concentração urbana
colocam enormes desafios à sociedade angolana, no seu todo, seja a classe
política como a sociedade civil. Oxalá, Luanda não se torne num imenso subúrbio
de desalojados do conforto que a maioria das pessoas procuram nos hábitos
citadinos, como acontece nos arredores de São Paulo ou Rio de Janeiro.
Se , no seu todo, a densidade populacional
é de 19 habitantes por quilómetro quadrado, a província de Luanda atinge 347
habitantes num espaço de 18.834 quilómetros quadrados, mas o índice essencial é
a própria capital.
A maioria da população angolana reside em áreas
urbanas, ou seja, 15.182.898 habitantes, que corresponde a 62,3% dos seus
habitantes. Portanto, mais de 2/3 da
sua população aflui aos centros urbanos, tendência que se aproxima do contexto
mundial, em que a maioria das pessoas se aproxima das zonas marítimas.
A população total de Angola caminha,
rapidamente, para os 25 milhões de habitantes (neste momento, a sua fasquia
eleva-se a 24.383.301). O censo realizado, ainda não é específico, nas
habilitações sociais, (a nível de escrita e leitura), número de contribuinte e
identificação; condições de habitação, salários ou actividade profissional.
O bom trabalho das pessoas que
executaram as tarefas do censo habitacional, requer que sejam elaboradas estatísticas
mais concretas do contexto habitacional angolano.