Seguidores

sábado, 17 de abril de 2010

ALLÔ CANADA.2

Allô Canadá.2




Pedir numa embaixada é normal, todas as benesses se estendem de mão em mão.

Exigir torna-se uma ousadia que desafia os deuses!...

Como nos concursos para o Ministério Cor-de-Rosa, perdoem a expressão, os concursos sofrem de uma linhagem de “sangue azul”, já que se estatui o “noblesse oblige”, e, que certos pergaminhos obedeçam aos cânones de tão salutar hierarquia, logicamente se impõe que um imperativo categórico afaste as veleidades de qualquer classe plebeia que ouse enfrentar tais cargos, apesar de certo aproveitamento político..

Aliás, cargos que na dita “sociedade civil”, esquecendo a “sociedade política”, se tornam representativos de um determinado estatuto social. Situação que nunca nos mereceu grande crédito, apesar de conhecermos a sua conivência!...

A transparência, pouco clara, em certas representações diplomáticas nos intercâmbios sociais e políticos, especificamente na concessão de “bolsas de estudos”, origina esta miscelânea, onde as cores se misturam e confundem..

Este colorido, pouco nítido, confunde-se no símbolo entre a parreira e o plátano, originando uma certa falsa identidade de ícones representativos.

A conivência disfarçada alerta-nos que as comunidades não sejam representativas de um fluxo de intercâmbio que os deuses desconhecem, e, portanto, exigir é uma ousadia que as divindades castigam pela sua descoberta.

Todavia, já penitenciados, evitando tornarmos “personna non grata”, mais uma vez clamámos que um país democrático e civilizado, como o Canadá, erga bem alto os seus baluartes de transparência e benevolência em relação aos plebeus, que tão brilhantemente enobrecem esse país.

ALLÔ CANADA.1

Freitas do Amaral teve de ir em recurso dos imigrantes portugueses no Canadá.
Normalmente, as comunidades portuguesas no estrangeiro têm sido bem acarinhadas e conceituadas, que o diga e demonstre a ditosa França.

Apesar de um certo pré-aviso junto do M.N.E. , a que se junta uma nota comunicativa de que "não podemos interferir", nada fazia prever tal desenlace!....

Dado que o Canadá, apesar de dizer que mantém uma representação em Lisboa a autêntica embaixada reside, outra vez, em França, e deste modo conserva um escritório em Lisboa, ou seja, uma "embaixada de segunda" mora em Lisboa, pouco habituada à linguagem diplomática, confundindo "enunciados de crença" com "juízos de facto".

A junção de que "não podemos intervir", com uma "certa confusão representativa"  que esbarra na linguagem diplomática, originou a tão polémica visita de Freitas de Amaral.

Todavia, longe de reclamarmos quaisquer "direitos políticos", ainda que inerentes por filiação, sobre tal situação, aquilo que mais consternação originou noutras comunidades foi o seguinte:
Como é que uma comunidade tão acarinhada em diversos países é alvo de este tipo de ostracismo?
Por que tal situação não aconteceu com o USA, com idênticas situações?
Se outras comunidades,pouco trabalhadoras e residentes nesse belo país que é o Canada, porque não sofreram as mesmas represálias?

Allô Canadá!....
Qualquer dia pode ser que aparece entre a "comunidade portuguesa" um autêntico líder, mas o melhor é ir preparando as bases, porque eles são capazes de existir!...

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...