O “cómico” é que Isabel dos
Santos, via “ex populi”, já sentou na “cadeira do Presidente". “Esquentou a
cadeira, mas o fogo está quente!...”
Será que, a “bombeira”, que não
nasceu em Angola, (via "solis, ou, via "sanguinis"?) apagará a “fogueira angolana”?
A “ironia” é que Isabel dos
Santos, como “administradora” da Sonangol não foi eleita, “ipsis verbis”, por
“questões políticas”. Na sua cadeira de “administradora” não existe qualquer
“relação política”, com Angola, com o MPLA, sendo filha de quem é.
Será que Isabel dos Santos é tão “inocente”
que desconhece a “condução política de Angola, o partido MPLA, e, o seu chefe ou "líder”?
A “política” é que o MPLA, sem a
empresa “Sonangol” nunca seria o partido que é, chefiado por quem é; e, o
comando de Angola nunca seria o que é.
Ou seja, "tout court", o partido do MPLA sem a Sonangol ,
possivelmente, seria derrotado pelo partido da
UNITA.
A partir deste trilogia, entre o
“cómico”, a “ironia” e a “política”, quer dizer, que da “reestruturação” da
empresa “Sonangol”, depende a afirmação política do MPLA, do seu governo, da sua presidência, e, sobretudo, da
política de independência de Angola.
Já que, a empresa “Sonangol”
desempenha um papel essencial no sistema político e partidário de Angola, (um
estado dentro de outro Estado), aliado imprescindível do actual poder angolano;
qualquer situação de fracasso ou êxito da sua “reestruturação” significa o
colapso ou afirmação da “política angolana”, e, do MPLA.
O assunto é demasiado sério, quer
nacional, quer internacionalmente; já que o MPLA e a Sonangol fazem parte intrínseca e historicamente do estado actual de Angola.
Por isso, o seu “timoneiro”, em
último recurso, recorreu à sua
“princesa” , com êxitos firmados e confirmados, nacional e internacionalmente, para o que o “reino” de Mbanza Congo não
sucumba ao fracasso interno e externo.
Por mais que digam que isto não é
político, a nomeação de Isabel dos Santos tem como objectivo salvar a “questão
política” de Angola, já que Angola e o MPLA, sem a Sonangol”, não resiste a
qualquer situação de abismo, já que, infelizmente, está completamente dependente do êxito ou fracasso desta empresa.
Aliás, se é a “maldição do petróleo”, quando um País depende de uma
empresa, ou, depende, unicamente, dos petróleos, caminha naquele espelho que a
Venezuela irradia, demonstra e caminha.