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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

EUROPOLITIQUE: Por um consenso na ADSE


Perante a "admiração dos franceses" sobre o sistema de saúde em Portugal, e, perante a “exaltação” de um brasileiro com a saúde no Brasil, pagando cem dólares por mês; a ADSE em Portugal está de boa saúde e recomenda-se.
Claro que, a soma de 553 milhões de receita, em 2015, com gastos na ordem dos 332,6 milhões, dão um lucro de 200 milhões de euros, (tendo, como referência, o ano de 2014). A percentagem de 3,5% de descontos sobre os salários, atinge  70% das pessoas, num universo de 1.254.247 beneficiários.
Os ditos “funcionários públicos” pagaram uma média de 652 euros, (em 2012, pagavam 243,71 euros); quando os gastos médios são de 266 euros, em 2015. Mensalmente pagam 46,59, gastando metade, ou seja, 23 euros. Provavelmente de uma “situação deficitária” anterior passou-se a uma “situação de abundância”.
Tanto o Ministério da Saúde, como o Ministério das Finanças devem estar satisfeitos com este sistema. Outros cidadãos “fora do sistema” parece que não concordam com estas benesses.
         Se, em 2012, o desconto médio mensal por “beneficiário titular” era de 17,41 euros, em 2015, atinge os 46,59 euros; ou seja, uma subida de 168%, em cujo universo se situam 40% no “Activo”, 27% na “Aposentação”, 4%  Cônjuges, e 28% Descendentes.
Mesmo que a ADSE baixasse para os 2,5% de descontos nos “beneficiários titulares”, ou, pagantes, ainda daria lucro.
         A situação económica do País obriga a sacrifícios. Mas, até quando os ditos “funcionários públicos” pagantes acatarão estas obrigações?

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