Perante a "admiração dos
franceses" sobre o sistema de saúde em Portugal, e, perante a “exaltação” de um
brasileiro com a saúde no Brasil, pagando cem dólares por mês; a ADSE em
Portugal está de boa saúde e recomenda-se.
Claro que, a soma de 553
milhões de receita, em 2015, com gastos na ordem dos 332,6 milhões, dão um
lucro de 200 milhões de euros, (tendo, como referência, o ano de 2014). A
percentagem de 3,5% de descontos sobre os salários, atinge 70% das pessoas, num universo de 1.254.247
beneficiários.
Os ditos “funcionários públicos”
pagaram uma média de 652 euros, (em 2012, pagavam 243,71 euros); quando
os gastos médios são de 266 euros, em 2015. Mensalmente pagam 46,59, gastando
metade, ou seja, 23 euros. Provavelmente de uma “situação deficitária” anterior
passou-se a uma “situação de abundância”.
Tanto o Ministério da Saúde,
como o Ministério das Finanças devem estar satisfeitos com este sistema. Outros
cidadãos “fora do sistema” parece que não concordam com estas benesses.
Se, em 2012, o desconto médio mensal por
“beneficiário titular” era de 17,41 euros, em 2015, atinge os 46,59 euros; ou
seja, uma subida de 168%, em cujo universo se situam 40% no “Activo”, 27% na
“Aposentação”, 4% Cônjuges, e 28%
Descendentes.
Mesmo que a ADSE baixasse
para os 2,5% de descontos nos “beneficiários titulares”, ou, pagantes, ainda daria lucro.
A situação económica do País obriga a sacrifícios.
Mas, até quando os ditos “funcionários públicos” pagantes acatarão estas obrigações?