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quarta-feira, 31 de agosto de 2016

EUROPOLITIQUE: O "déficit" no Jornal Público............... ("Produto de luxo" ou "Produto popular")..................... ou, será "qualidade"?)


Com 2,5 milhões de euros de prejuízo, em 2015, o “Jornal Público”, parece que constitui um problema para o Grupo Sonae.
O Grupo Sonae dispõe de dinheiro suficiente para “dar-se ao luxo” de ter um diário de informação (a cultura custa caro, mas é benéfica para a sociedade, mas nem sempre o conhecimento aproxima!...)
Aliás, o grupo Sonae, tem ao seu dispor os melhores técnicos de marketing, de gestão, de publicidade, aliás, os melhores analistas em “contabilidade analítica” jornalística, os melhores gestores de empresas jornalísticas, etc...(Pode comprar e vender!...)
Mas algo falha.
Qual é o alvo do “Jornal Público”?
Se, pretender guindar-se ao estatuto do Jornal “Le Monde”, ou, fugir ao “Parisien Liberé” (Correio da Manhã), depende da sua linha editorial, dos seus objectivos e fins.
Se lhe falta uma adequada análise da “sociologia da informação” tem de trabalhar, nesse sentido. Sem publicidade e sem leitores (mínimo dos mínimos 10.000), adeus publicação; mas, agora existe a “assinatura digital”!... (e, a crise económica não ajuda....), ainda que  a progressão do “Jornal Público”, na Net, seja mais que evidente.
Aquilo que mais me intriga é a existência do Grupo Sonae (poderoso no País) e um “Jornal Público” (deficitário) que não conseguem fazer uma sintonia, ou, parceria.
Buscar dinheiro num jornal é tempo perdido, mas perder muito dinheiro num jornal é outro assunto, outra história, outra política.
O Grupo Sonae que é tão bom em estudos de marketing, não consegue dar uma ajuda ao Jornal Público?.

EUROPOLITIQUE: O efeito "boomerang" e a Redacção do Jornal Público

«É assim...»   dizia o grande mestre, Frei Domingues!...
Em técnica jornalística, a “Redacção do Jornal Público” deve saber bem o que é o “efeito BOOMERANG”.
Se, indirectamente, através do seu Editorial, pretende afirmar que “os portugueses levam-se muito a sério” (generalização), ou têm “certezas absolutas”, (se não tiveres “certezas”, aonde vais ?...),não é utilizando “figuras de retórica”, que se destrinça o que é “ironia e “cinismo”.
No final afirma-se, «o jornalista quis ser “como é evidente ser irónico. E apenas isso».
Confesso que não sei lidar com Jornal Público. ( O meu estilo não é jornalístico, nem vou discutir "ética jornalística")
A distinção entre “ironia” e “cinismo” , só, através de um grande mestre chamado Jankelevitch Vladimir, francês de origem polaca, se possa compreender.
Já na antiga Grécia existiam os cínicos, aqueles que estavam fora da pólis. Como cidadão português, “estrangeirado”, estou neste País e nesta Europa, (por isso, optei por “europolitique”; mero acaso, ou, circunstância), ainda que os americanos me digam : “e, vós europeus”?....
Vamos,  simplesmente, para o senso comum: os portugueses lá fora “trabalham e ganham dinheiro”. (cá dentro é o que se vê!...).
Mais, os portugueses lá fora “estudam e são pagos” (cá dentro, não se aprecia... "a crítica"). (Se calhar, são mais apreciados, lá fora!...)
Esta ironia, ou, cinismo, não encaixa.
Como não encaixa origina o efeito de BOOMERANG.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...