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domingo, 2 de março de 2014
EUROPOLITIQUE: A Guiné Equatorial no "Eixo do Mal" (EsBePe)
A “esquerda bem pensante” (EsBePe) em Portugal exorciza a Guiné Equatorial para o fundo dessa África, perdida nos confins da selva. E, dos selváticos aos fanáticos ergue-se um muro e coro de protestos contra a tirania vigente na Guiné Equatorial. Evoca-se, desde a praia de Malibu até aos leões brancos, (para não mencionar, os “Ferrari” escondidos em Paris) um quadro negro dessa pertença ao mundo lusófono, aliás, que esconde muitos pelouros de uma antiga presença portuguesa. Banais são os 10% do Banif para quem exibe uma riqueza exuberante, tal como o conforto do "sofá" esquerdista se revela reconfortante.
Se “nuestros hermanos” esconjuram essa Guiné “perdida no seu Golfo Africano”, que jorra algum “ouro negro”, após a sua independência, habilmente, os seus autóctones ergueram o olhar para uma “ilha do chocolate”, como grito de um guloseima que atrai o mundo emergente, e delicia o mundo ocidental. Mas, nenhum “visto dourado ou prateado” ressurge na “esquerda bem pensante” que possa emoldurar um digno acesso, somente um visto “tétrico e bem escuro”. Porventura, outras estratégias estejam longe da sua configuração.
A Guiné Equatorial, com as suas três universidades, não se compara com a Guiné Bissau, como exemplo, da herança portuguesa. Dir-se-á que é o petróleo. Se as contradições políticas são relevantes, somente os USA tem exercido alguma pressão sobre o sistema, deixando outros parceiros no esquecimento, que ultimamente despontaram na “esquerda bem pensante”. Com uma fonte de petróleo, encontra-se condenada nos próximos 35 anos, a rever os seus projectos. Se a Espanha menospreza os seus créditos, a tentativa de reaproximação ao mundo lusófono não deve ser deixada ao acaso. Por mais crítica que seja a “esquerda bem pensante” parece que os guineenses olham para o povo português, como único capaz de colmatar as prementes necessidades dessa Guiné Equatorial. As mudanças acabarão por acontecer desde que o empenho demonstre a sua eficácia. Não é por acaso que se dirige um olhar ao mundo português. Algum trabalho já tem sido feito no sentido desta reaproximação que se torna mais visível e demonstrativa, para que rapidamente os “valores humanos” ressurgem em plena acutilância.
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