O país, ou,
melhor o governo da “GERINGONÇA”, que já leva 100 dias de governação, se não
“pegou de estaca”, parece que se inscreve no ADN português.
Na “tradição
do desenvolvimento científico português” encontra um slogan espanhol que “la
experiencia es la madre de todo o conhecimento”; assim, se fizeram os
Descobrimentos.
Ou seja, é um
tipo de conhecimento anterior ao desenvolvimento do “método científico”, que
caracteriza os portugueses, por simples palavras, carecem de método, ao
contrário dos alemães e franceses. Esta carência de método repercute-se no
tecido empresarial, nos trabalhadores, de tal forma que “os portugueses são
bons lá fora”.
Ao contrário
dos americanos que têm duas certezas: “a morte e os impostos”, os portugueses,
por tradição navegam num estilo de campesinato entre “coronéis” e “jagunços”.
Aliás, parece
que é um País do “desenrasca”, inscrito neste ADN português, onde a "ética e o
direito" carecem de uma autêntica inscrição, que se repercute na sua condição
profissional. Em termos gerais, se uma sociedade não funciona segundo a
“justiça” está condenada ao fracasso.
Porque, para
além da "economia e do dinheiro" são os valores que sustenhem e sustentem um País,
aliás, que enobrecem uma civilização.
Será que a
“GERINGONÇA” é autenticamente a raiz deste governo, ou, deste País?
A eleição de um Presidente, especialista em direito, pode enriquecer
este País que carece autenticamente de um enraizamento da fundamentação do
direito, dos valores, de uma metodologia, e, de um processo científico.
N.B. A defesa da atitude do "desenrasca" implica que, em vez de ficar atado ao problema, se consiga dar-lhe a volta. Na pesquisa científica pode dar resultado, porque o fenómeno é sempre ilusório. No entanto, no campo do direito, a atitude do "desenrasca" é, por vezes, uma oportunidade de contornar a lei e o seu silogismo jurídico por comportamentos desviantes do poder que a lei jurídica consagra - (previsão do facto e sua consequência - coacção).
N.B. A defesa da atitude do "desenrasca" implica que, em vez de ficar atado ao problema, se consiga dar-lhe a volta. Na pesquisa científica pode dar resultado, porque o fenómeno é sempre ilusório. No entanto, no campo do direito, a atitude do "desenrasca" é, por vezes, uma oportunidade de contornar a lei e o seu silogismo jurídico por comportamentos desviantes do poder que a lei jurídica consagra - (previsão do facto e sua consequência - coacção).