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terça-feira, 8 de outubro de 2019

EUROPOLITIQUE: "Sans papiers, pas de Droits" - Bens Jurídicos - sua ignorância e seu comodismo.


A ignorância “consciente ou inconsciente” sobre factos relacionados com “bens jurídicos”, aliás, que competem juridicamente aos seus devidos titulares, (aos quais foi concedida a respetiva “personalidade jurídica” através de instituições legais) deixa, por vezes, a certos "arautos externos" a sua manipulação numa interpretação ajustada aos seus interesses, ferindo o legítimo sentido dos direitos e deveres. Ora, normalmente, o que as pessoas querem são as suas prerrogativas, ou, aquilo que o direito lhes concede, descurando a sua respetiva correlação com os seus deveres. Aliás, somente, aos “direitos dos animais” não lhes estão inerentes os seus deveres. Esta concessão humana não é válida no relacionamento interpares. Mas, o egoísmo, a ganância e certa esperteza desenvolvem astúcias afins de razão.
A ignorância, ou, o seu comodismo do “não sei, não quero saber, e, tenho raiva a quem sabe” conduz à simples atitude de “levantar o braço” que se torna num ato de autêntica demissão face, por vezes, a propostas que lhe são apresentadas. A "fina e subtil astúcia de terceiros" que se apresenta como ilustradora destes incautos titulares contribui para o dolo dos seus direitos, já que reconfortados como os “animais” nos seus direitos, não reconhecem a sociedade que os envolve. Um lobo não vive sozinho, mas em manada ou alcateia, de forma que conduzidos pela ferocidade de um astuto animal desenvolvem as suas garras de ganância. Já Aristóteles dizia: “quem não sabe viver em sociedade, ou, é um deus, ou, é uma besta". Claro que as relações  de "bens jurídicos" implicam "responsabilidade civil".

EUROMARROQUINO: De ALFAMA até MARRQUEXE

 

Por vezes, enganam-nos as perspectivas das ruas marroquinas, quando debaixo do nosso olhar se abrem as ruelas de Alfama. Parece que saímos de um cruzeiro de origem estrangeira. Como "nacionais" não valorizamos a nossa antiguidade e a nossa história. Por lá passamos, várias vezes, lamentando a sujidade das suas ruas e o desconforto da sua vizinhança. Mas,  hoje, o cheiro a rosmaninho e a fado, a turismo e a "goesas" casquilharias ultrapassam a velharias de outrora, onde as ruas nos conduziam somente à Sé e à "Feira da Ladra". Por isso, em nós ainda soa e ressona a mítica cidade vermelha do deserto. Lá longe no deserto, acorda do seu sonho do monte Atlas,  Marraquexe. Com o vermelho pintado no solo, nas casas e no jovem peito, Marraquexe, (em que o verde desbotoa nos verdes campos que se afloram na nova agricultura), presta homenagem no seu "brilhante azul" a Yves Saint Laurent.  Por isso, o seu verde jardim rebenta de pujança, de luxúria e abundância tal como a sua moda e a sua dança de vestidos vaporosos e transparentes. Junta-se a criação e o seu criador. Soltam-se os lamentos e os murmúrios de califas encantados com serpentes e damas abastadas em festins. Já que Marraquexe não chora por mim, mas, por ti - Yves L. - lamento-te sem fim.

EUROBASÓFIAS. 311

Enquanto se espera por uma Nova Geringonça, ou, qualquer artefacto de natureza político-partidária, emparelha-se o rumo da barca lusitana nas águas calmas da lusitana Pátria adiada. O cansaço e o tedio mergulham na abstenção. A pólis fraqueja na sua cidadania numa angústia de comiseração. E, a sua representação de 20% da Nação destoa daquilo que qualquer partido apregoa. Deixai  os comboios deslizar na sua lenta agonia, e longe dos carris marroquinos, porque é a lentidão dos camelos que assusta o seu andar e penar, até às terras hispânicas, onde digamos, que não se almeja qualquer lucro turístico ou populacional. Do pântano da ambição das empresas de Guterres até à fraqueza dos bancos com a dita crise, tudo se amontoa à toa, sem luz, nem esperança numa "vida boa".

Navegar à vista, com a técnica romana é o caminho mais seguro. 

Equilibrar as contas é segurança nacional, de forma que nenhum modernismo se atravesse no caminho, já que o investimento público não conduz a qualquer rentabilidade. 

Abeiram-se quatro anos de tranquila estagnação para bom serviço da Nação.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...