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domingo, 16 de setembro de 2012

Navegando na Crise Europeia

Enquanto a Europa se debate consigo mesmo nos sintomas da crise, do agiotismo dos empréstimos, no desemprego, na perda dos benefícios sociais dos seus estados de direito, reaparecem muitos países com recursos naturais que carecem da ajuda europeia ou financeira de ordem mundial. Está mais que confirmado que o investimento em certos países africanos é de um retorno de capitais mais valioso que toda esta agitação europeia que coloca sobre o pescoço uma tirania sem soluções à vista. Mas como o lucro imediato é o recurso mais saudável do agiotismo financeiro não se olha a meios e fins para a obtenção dos seus benefícios. Certos países africanos rejubilam com as exigências das companhias americanas em declararem as receitas aos respectivos estados, quando esses mesmos países deveriam demonstrar os lucros que auferem dessas empresas. Não é só a África que carece de apoio sustentável para o seu progresso social, económico e também político, mas também vários países do Sul da América se encontram em idêntica linha de desenvolvimento e com grandes recursos naturais. Em vez de taxar somente os rendimentos do capital ou do emprego, há que mobilizar as empresas e a sua tecnologia no apoio e desenvolvimento africano e sul-americano. A Europa tem de deixar de olhar sobre o próprio umbigo, para se descentrar sobre a periferia que a rodeia. Ao velho mundo, decrépito e caduco espreita outro mundo ambicioso que anseia pelas conquistas europeias. Enquanto a Europa não encontrar um “sistema de cooperação” que se oponha ao “modelo chinês” continuará na senda de um crise cada vez mais tenebrosa.

Angola and The Blue Train's dream

“O caminho de ferro de Benguela tem uma extensão de 1344 km é dá acesso à parte mais interior do país. Para lá de Luau, encontra-se ligado aos sistemas ferroviários da República Democrática do Congo e da Zâmbia. Através da ligação à Zâmbia, é possível chegar à cidade de Beira, em Moçambique, e a Dar es Salaam, na Tanzânia, junto ao oceano Índico. Também se encontra ligada indirectamente ao sistema ferroviário da África do Sul. Desta forma, o CFB faz parte de uma rede ferroviária transcontinental.” Em breve, o caminho de ferro de Benguela chegará a Luau, com os seus 1332 quilómetros de via férrea. Na fronteira da República Democrática do Congo acrescem-se mais 18 quilómetros, o que totalizará 1350 Km, perfazendo os 1350 Km. Todavia, as ambições angolanas não se quedam simplesmente pela regularização desta via férrea. O sonho do “The Blue Train” é uma ambição que paira sobre o horizonte angolano. Por isso, a electrificação da via férrea, aguarda por futuras inovações. As debilidades no fornecimento de energia eléctrica arrastam-se como um problema a ser ultrapassado, não só em relação às cidades, como aos meios de transporte. Angola com um potencial de 150 barragens na sua bacia hidrográfica ainda está longe deste desenvolvimento, quando mais existe petróleo com certa abundância. A exploração do ferro e carvão ainda não invadiu o sistema ferroviário, mas o turismo é uma janela aberta para os Caminhos de Ferro de Benguela. “Júlio Bango Joaquim referiu que a direcção dos Caminhos-de-Ferro de Angola tem projectos de grande dimensão para o domínio dos transportes e tudo depende apenas da melhoria no fornecimento da energia. O director do Instituto Nacional do Caminhos-de-Ferro de Angola referiu que para se ter a circulação do comboio eléctrico são necessários vários factores, como a sinalização do trânsito, colocação de semáforos em todas vias circundantes, assim como outros que envolvem esta actividade. Bango Joaquim referiu que Angola quer acompanhar a evolução global e projectos do género são bem-vindos para competir com outros países de África, que já possuem este tipo de transporte.”

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...