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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

EUROPOLITIQUE: A Energia eléctrica atrai os chineses em Angola


Efectivamente, os chineses estão dedicados ao sector energético nos países da comunidade lusófona, não só em Portugal com a EDP, mas também com Angola através do financiamento de novas barragens. Acresce-se que a empresa de origem portuguesa EFACEC , especialista no sector electromagnético e mecânico, está sob controlo e supervisão das finanças angolanas.
Um acordo entre o Banco Industrial e Comercial da China (ICCB) e o Estado Angolano prevê investir 4,5 mil milhões de dólares na construção de uma barragem no médio curso do rio Kwanza, cujo projecto ambiciona fornecer energia à Namíbia e África do Sul, segundo notícias veiculadas pelo “Jornal de Angola”.
A sua produção hídrica desta barragem atingirá os 2.171 megawatts, cujo objectivo será, provavelmente, atingido em 2025, tornando o rio Kwanza na espinha dorsal da electricidade de Angola.
O rio Kwanza, com os seus 960 km de curso, nasce no planalto central de Angola, com um declive de quase 2.000 metros, é uma espécie de espinhal dorsal nos grandes recursos hídricos que dispõe Angola, desaguando não muito longe da sua capital. O planalto central de Angola, quase divide o curso nas suas águas em duas vertentes, uma para o Norte, outra para o Sul.
Todavia, a região consagrada ao rio Cunene e seus afluentes é a expressão da riqueza hidrográfica angolana, e, concentra mais de 60% dos recursos hídricos angolanos. Zona do “fim do mundo” é uma zona propícia ao turismo e a uma agricultura que se aproxima dos frutos europeus.
A aliança entre chineses e angolanos significa que o investimento a longo prazo das autoridades económicas da China constitui uma interdependência  económica que está para durar, com as suas consequências, e, não é somente o petróleo que move os chineses, mas todas as valências relacionadas com a energia.

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