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sexta-feira, 4 de novembro de 2016

EUROPOLITIQUE: Acordo secreto? - mais - "La France c'est la France"


Alguns políticos portugueses começam a descobrir esta duplicidade de critérios inerentes à Comunidade Europeia, seja através de “acordos secretos”, seja por implementação de “regras comunitárias” que penalizam os países mais fracos, ou, da periferia.
Em primeiro lugar, esta obrigatoriedade dos 3% do déficit, que surgiu como “conversa de café” consagrou-se num “dictat” ou “ditame exclusivo” para os países mais fracos da União Europeia, já que os grandes senhores da Europa regulamentam a seu favor as “linhas vermelhas” do seu cumprimento caso da França, ou mesmo, da Alemanha.
Aliás, a Alemanha não cumpre as regras de "superavit excessivo", que podia reverter numa compensação aos países menos economicamente desenvolvidos.
Por isso, a imprensa destaca um certo “acordo secreto” a favor da França, quando os objectivos não são atingidos, ou seja, os tais 3% de déficit orçamental e anual.
Todavia,  o problema não fica somente pelos orçamentos económicos, mas determinado conjunto de regras comunitárias que inferiorizam aqueles países que mais precisam de apoio económico. Em linhas gerais, a "lei" tem como objectivo proteger o “fraco” do “forte” (citação de origem francesa); se o direito comunitário fosse bem aplicado.
A legislação social europeia, bem trabalhada pelos franceses, permite-lhes dizer que cumprem as regras comunitárias, quando impõem uma “legislação europeia afrancesada”, ou seja, impondo os seus critérios.
Se Portugal e a França têm uma “massa operária”, melhor dito, um “conjunto de trabalhadores com direitos e deveres”, em ambos os países, somente a aplicação correcta de “regras comunitárias” permite a salvaguarda destes direitos.
Para elucidação, deste grande problema que afecta milhares de emigrantes, citemos um pequeno “item”.
A maioria dos emigrantes descontou para o “Ramo Vida”, mensalmente. Onde estão estes descontos que afectam milhares de emigrantes, que residem internamente?

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