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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

EURO POLITIQUE 220. Os Heróis da EDP


Qualquer qualquer manual de economia no que respeita a acções, afirma que ao fim de 10 anos, fará o seu balanço de investimentos.
Ora, as acções da EDP forneceram um lucro líquido de 0,5% ,durante dez anos, aos seus accionistas, ou seja, a 42% do detentores do seu capital de origem portuguesa.
Dito de outra forma somente a heroicidade dos pequenos aforradores permitiu que uma empresa se lançasse em altos voos internacionais. A ideologia de esquerda que tanto critica o lucro das acções nada percebe desta heroicidade destes pequenos aforradores.
Não esqueçam que a China queria comprar Cabora Bassa.
Torna-se evidente que a EDP não é mais de que uma janela aberta da política externa chinesa.
O Congo, Angola e Moçambique constituem um trio dourado da ambição política chinesa.
E o melhor trampolim encontrado pelos chineses foi a EDP, graças à heroicidade de milhares de pequenos aforradores portugueses, o chamado “capitalismo popular”.
Sem dúvida que a empresa EDP reúne condições excepcionais para os desígnios chineses, já que a audácia portuguesa não conseguiu reunir o capital necessário e suficiente para embandeirar a EDP, como empresa totalmente portuguesa. O atavismo endógeno do lucro razoável, que a certos olhos parece exorbitante, não passa de 0,5% ao fim de 10 anos.
Todavia uma estratégia internacional de política externa, embora chinesa, conseguem imprimir uma mundividência que o pequeno rectângulo não ousa conseguir nas suas humildes limitações. A imprensa estrangeira ignorou, por completo, tanta propaganda "nacionalista".
Junta-te aos grandes, se queres seres maior !....

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