Com redobrada
inquietação, o inexperiente comerciante tinha aberto o seu pequeno café na
berma da estrada, quando foi abordado pelo mais recente “expert” em “sandes nacionais”,
que não sendo oriundo de qualquer tasca lisboeta emproava de galhardia em experiência,
nestas questões da culinária de comida rápida.
Recentemente
chegado de Paris, o arauto das “sandes
nacionais” ainda se lamentava dos “cabarés”
da Praça Clichy e arredores, (que vozes amigas conduziram para tais locais), já
que se defrontara com a sórdida presença de “mulheres de chicote” parisienses, que não fosse a sua dose de
machismo atenuada pela sadia camaradagem, pelos ares andariam cadeiras e
cadeirões, com rouca voz evocando trovões.
Mas, quis a ironia do destino que o azedume parisiense não se transformasse
somente em queixume, já que "novas noticias" tinham ocorrido na pacatez de
lugares distantes destes “cavaleiros andantes”, dos quais dependia a jusante, mas
se satisfaziam nas necessidades meramente básicas de qualquer Sancho ou comerciante para
saciar gente ambulante, que junto à estrada caminhasse ofegante.
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