Face à evolução da Internet, os meios de “comunicação
escrita e audiovisual” estão a perder algum terreno: mais a imprensa escrita
que a televisão.
A “ubiquidade de transmissão de dados”, ultrapassa as
“fronteiras” e “fontes” normais e credíveis dos meios de comunicação social.
Todavia, um canal de televisão brasileiro, por mera
oportunidade, está a trabalhar com as visualizações da internet. Simples
adaptação, ou, oportunismo imediato?
Recordo-me que pouca atenção prestei ao canal de
informação (concentrado noutros
assuntos) que na zona de Chicago emitia informações. ("Se aquilo era noticiário, era de fugir!..."). Mas, aquilo que me chamou
a atenção foi a sistemática quebra de “flashes” informativos, por causa da
publicidade.
Ao contrário dos longos noticiários dos canais portugueses,
(aliás, prolongados de propósito, por causa da audiência); e, daquilo que acontece noutros canais europeus, o
espaço de tempo, concedido ao noticiário, retira à imprensa escrita o papel que
lhe é devido.
(Em termos técnicos e jornalísticos, a credibilidade informativa da televisão é da ordem dos 25%; enquanto que a credibilidade da imprensa escrita ronda os 75%).
(Em termos técnicos e jornalísticos, a credibilidade informativa da televisão é da ordem dos 25%; enquanto que a credibilidade da imprensa escrita ronda os 75%).
Normalmente, segundo certas "regras jornalísticas", a
informação de um canal de televisão deve ser acompanhado pela leitura de
jornais. A “notícia efémera” do noticiário, embora, fundamentado pela imagem,
implica uma credibilidade que a imprensa escrita lhe confere.
Portanto, o “espaço da televisão”, por regra, não deve
ocupar o “espaço do jornal”, fomentando deste modo a leitura de diários
informativos.
Um dos óbices iniciais da “expansão da televisão” era o
monopólio dos estados e a publicidade.
Aliás, na Europa, os Estados defenderam durante muito tempo este
monopólio da televisão, hoje em ainda, quebrado pelas antenas parabólicas e pela Internet.
Claro que os “senhores da informação” (jornalistas, redactores, chefes e directores de redacção) e as suas
instituições, ressentem-se desta ubiquidade informativa que lhes retira algum
“papel protagonista”, mas, em nada diminui o seu estatuto e credibilidade.
Isto, para dizer que o “monopólio da informação”,
concentrado nestes meios de comunicação social “sofre” os efeitos da internet.