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sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Finalmente, a “sacrossanta” instituição da RTP decidiu-se noticiar a vitória dos “Palancas Negras”.
Aliás, esta instituição de cariz nacional e internacional deveria ter em conta os milhões de telespectadores, sistematicamente, mantidos alheios ao CAN 2010.
Aqueles que têm o privilégio de assistir no canal “Eurospot”, reconhecem, também, as dificuldades dos seus parceiros africanos, privados de tão salutar informação.
Efectivamente, as imagens transmitidas revelam uma qualidade de nível superior, embora, a nossa opinião possa ser posta em causa.
Se trinta técnicos angolanos estagiaram em França para a preparação deste evento, não podemos esquecer o contributo técnico dos trabalhadores da RTP.
Ora aqui, é que encontrámos a questão.
Costuma-se dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, e só, por isso, bastam, por acaso, os últimos eventos de Cabinda.
Que o trabalho técnico da RTP seja simplesmente “carne para canhão”, é a questão se levanta.
Quer dizer, quando a RTP tem uma ocasião única de se projectar no mundo da lusofonia, resolve “tapar o sol com uma peneira”.
Se a imprensa estrangeira, com olhos de ver, se volta para um acontecimento desportivo de alcance mundial, o pequeno rectângulo resolve “fechar as balizas”.
A nossa modéstia, ainda, revela a pequenez do Estado salarazista, e, ainda não se impregnou e convenceu de um país aberto, e, em sintonia com o mundo, apesar de ter um representante oficial em Angola.
Bem haja, a imprensa escrita que começa a despontar para a realidade desportiva e política de Angola, caso exemplar do jornal “Público” de 15 de Janeiro de 2010.
Portugal-Angola - "in Agualusa"
“De acordo com a nova Constituição, o Presidente da República nomeia um vice-presidente e os demais membros do Governo, deixando de haver primeiro-ministro e sendo ele próprio a presidir ao Conselho de Ministros. Além disso, nomeia o Governador do banco nacional, os juízes do Tribunal Supremo, o procurador-geral da República e os membros do Conselho Superior da magistratura” (Jornal Público de 15.01.10).
Teoricamente, a identificação de um país faz-se, através, da sua constituição. Na prática, poderão existir países com belas constituições, todavia praticam o contrário.
O argumento da consolidação de um "Estado Democrático de Direito" em nada justifica a legítima separação e autonomia de poderes.
Certos portugueses permanecem satisfeitos pela ocupação das "suites" do Hotel Ritz pelos angolanos, em Lisboa; ou, pelos seus gastos de 30% nas lojas de luxo da capital.
Tive a oportunidade de cumprimentar e dialogar com a individualidade que mandou enviar as "cartas geográficas" para Angola.
Evidentemente que desejámos outro tipo de "cartografia política" para a jovem democracia de Angola, mas compete aos angolanos delinear a sua política.
Por isso, caro Agualusa, o "apoio do Ocidente" mantem-se com um olhar atento sobre a realidade angolana, apesar das mais variadas configurações de curto prazo.
A imprensa internacional configura outros pontos de vista, aos quais as autoridades angolanas não devem ser alheias, se quiserem manter uma certa credibilidade no palco internacional.
"Suponho que o regime angolano compreendeu que já nem sequer necessita de fazer de conta que é uma democracia. Enquanto a economia for crescendo, por pouco que seja e com todas as distorções que toda a gente conhece, continuará a ter o apoio do Ocidente", disse ontem ao PÚBLICO o escritor angolano José Eduardo Agualusa. "A curto prazo, creio que não haverá grandes mudanças".
Portugal-Angola - A RTP de Cabinda
Finalmente, a “sacrossanta” instituição da RTP decidiu-se noticiar a vitória dos “Palancas Negras”.
Aliás, esta instituição de cariz nacional e internacional deveria ter em conta os milhões de telespectadores, sistematicamente, mantidos alheios ao CAN 2010.
Aqueles que têm o privilégio de assistir no canal “Eurospot”, reconhecem, também, as dificuldades dos seus parceiros africanos, privados de tão salutar informação.
Efectivamente, as imagens transmitidas revelam uma qualidade de nível superior, embora, a nossa opinião possa ser posta em causa.
Se trinta técnicos angolanos estagiaram em França para a preparação deste evento, não podemos esquecer o contributo técnico dos trabalhadores da RTP.
Ora aqui, é que encontrámos a questão.
Costuma-se dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, e só, por isso, bastam, por acaso, os últimos eventos de Cabinda.
Que o trabalho técnico da RTP seja simplesmente “carne para canhão”, é a questão se levanta.
Quer dizer, quando a RTP tem uma ocasião única de se projectar no mundo da lusofonia, resolve “tapar o sol com uma peneira”.
Se a imprensa estrangeira, com olhos de ver, se volta para um acontecimento desportivo de alcance mundial, o pequeno rectângulo resolve “fechar as balizas”.
A nossa modéstia, ainda, revela a pequenez do Estado salarazista, e, ainda não se impregnou e convenceu de um país aberto, e, em sintonia com o mundo, apesar de ter um representante oficial em Angola.
Bem haja, a imprensa escrita que começa a despontar para a realidade desportiva e política de Angola, caso exemplar do jornal “Público” de 15 de Janeiro de 2010.
Aliás, esta instituição de cariz nacional e internacional deveria ter em conta os milhões de telespectadores, sistematicamente, mantidos alheios ao CAN 2010.
Aqueles que têm o privilégio de assistir no canal “Eurospot”, reconhecem, também, as dificuldades dos seus parceiros africanos, privados de tão salutar informação.
Efectivamente, as imagens transmitidas revelam uma qualidade de nível superior, embora, a nossa opinião possa ser posta em causa.
Se trinta técnicos angolanos estagiaram em França para a preparação deste evento, não podemos esquecer o contributo técnico dos trabalhadores da RTP.
Ora aqui, é que encontrámos a questão.
Costuma-se dizer que uma imagem vale mais que mil palavras, e só, por isso, bastam, por acaso, os últimos eventos de Cabinda.
Que o trabalho técnico da RTP seja simplesmente “carne para canhão”, é a questão se levanta.
Quer dizer, quando a RTP tem uma ocasião única de se projectar no mundo da lusofonia, resolve “tapar o sol com uma peneira”.
Se a imprensa estrangeira, com olhos de ver, se volta para um acontecimento desportivo de alcance mundial, o pequeno rectângulo resolve “fechar as balizas”.
A nossa modéstia, ainda, revela a pequenez do Estado salarazista, e, ainda não se impregnou e convenceu de um país aberto, e, em sintonia com o mundo, apesar de ter um representante oficial em Angola.
Bem haja, a imprensa escrita que começa a despontar para a realidade desportiva e política de Angola, caso exemplar do jornal “Público” de 15 de Janeiro de 2010.
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