Seguidores

sábado, 6 de março de 2010

O EURO POLÍTICO

Tal como o “soldado romano” usufruia de benefícios e direitos, o “cidadão europeu” deve ter “direitos e garantias” da sua cidadania europeia. Por isso, é inglório, e, constitui uma afronta, a retenção de “cidadãos europeus” em países, por eles convidados, e, com o respectivo visto das suas embaixadas.

A presença inglesa do Ministro do Negócios Estrangeiros em Lisboa para a definição de “objectivos estratégicos” da política externa europeia deve corresponder , não só às linhas programáticas da sua política externa, como também , às necessidades e anseios dos cidadãos europeus.

A Comissão Europeia detém 136 representações diplomáticos, sendo que sete, somente, seriam confiadas a portugueses, tais como Angola, Brasil, Camarões, Costa Rica, Ucrânia, Venezuela e Wasghinton:

Apesar do reduzido número atribuído a Portugal, é evidente que a representação de Washington, foi alvo de críticas por parte da Suécia e França, já que os governos da U.E. devem ser ouvidos. Torna-se evidente que um “peso pesado” é a melhor forma para lidar com o “leader” americano.

A superintendente Catherine Ashton tem de se afirmar como o verdadeiro rosto da Comunidade Europeia.

Os “cidadãos europeus” devem ter uma consciencialização suficiente forte para igualar os índices da cidadania americana. É necessário que os meios diplomáticos façam recurso dos meis legítimos de persuasão em situações delicadas que abrangem os seus cidadãos.

A confiança dos europeus nas suas estruturas representativas devem evidenciar-se pela clareza e distinção da sua política externa, e, dos seus representantes.

Os deuses africanos calaram-se para escutar Alá.

Caminhava-se, em sentido inverso ao nostálgico Portugal, pisando a rua de Lisboa, face à ponte do rio que serpenteia a cidade de Berna. De súbito, concentra-se o olhar numa metálica grua que desfigurava a cidade, que, em catadulpa onírica, içava um conjunto de minaretes, cujos alvos reacendiam misséis bélicos em direcção ao azul celeste. A pulsão onírica desvinculou-se, vertiginosamente, em direcção à placidez africana.

A brisa do vento roçava, suavemente, as palmeiras e coqueiros, associando-se ao chilrear dos pássaros, que em amenos voos anunciavam o novo dia. Uma certa quietude africana emergia pacífica e quente no pulsar da natueza. O cheiro da terra envolvia o pó da natureza humana, criando uma simbiose harmónica e idílica. Era uma simples manhã africana, e, como a natureza tem outras manhãs, outras auroras e horas acontecerão.

O privilégio do lugar mantinha-se incólume e sereno, face à mudança de outras naturezas. Mas aquela manhã, era outra, e afastava-se da manhã africana.A placidez silenciosa deu origem ao estridente canto árabe, que através dos seus minaretes, ferozmente anunciava a hora de oração ao seu Deus. A poluição sonora, legítima e religiosa, associava-se ao impacto estético de obeliscos imponentes. A manhã africana era diferente. O pacato subúrbio foi contaminado e invadido pela demarcação do espaço religioso.

Calvino pregava outro tipo de salvação ao Príncipe, mas os deuses africanos calaram-se para escutar Alá.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...