Tornou-se na mascote de VNC, o veado do escultor José Rodrigues, que fugindo da palanca angolana, encontrou guarida em terras cerveirenses.
Quis o destino, que a Bienal de Arte e seus iniciadores plantassem pelas montanhas, paredes e espaços adjacentes as obras primas que os enobrecem.
Se, era terra de veados, ou, era terra dos "Cerveira", que de Coimbra emergiram para defesa da sua autonomia, o símbolo do corso de VNC, acrónimo de Vila Nova de Cerveira, sobressai ostensivamente na paisagem minhota.
A sabedoria popular condoía-se com o faminto veado vociferando, por vezes, com certa raiva de "vai dar de comer ao veado", como sinal de primeiro cérebro natural ao qual esteticamente se acrescenta, superiormente, a mente humana na sua estética, como obra de arte. Por isso, emana da força do símbolo mais do que dos "cornos do veado", a motivação que orienta esta pequena e grande população:
"o veado é meu,
é meu, de coração,
por isso, te dou
esta recordação."
é meu, de coração,
por isso, te dou
esta recordação."