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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Episódios angolanos.6. "Os vistos do Soyo"




Nem todos os cidadãos tem a categoria de viveram em terras do tio Sam para usufruírem das mordomias de “vistos” à americana, a partir da base de helicópteros e aviões ultra ligeiros do Soyo.

Certas mordomias da indústria petrolífera não são extensíveis à classe de outros trabalhadores da construção civil.

Vem a propósito a recente habilidade de requisição de quarenta e tal vistos, sem a devida prudência protocolar. O melindre diplomático de tal situação podia evitar as suas normais incongruências.

Qualquer cidadãos tem de “dar provas de recursos”, seja monetários, seja a nível de trabalho, para subsistir em território africano, aliás é a lógica normal em todos os países.

É evidente que a “política de vistos” não reveste o “glamour” das damas perfumadas e dos altivos senhores nos vestíbulos dos consulados de outrora. O turismo, a globalização e a mobilidade social são sinal de massificação que se traduz em tempo de desespero quando a urgência se impõe.

Mas livre-se qualquer cidadão a ultrapassar o seu tempo limite porque por cada dia suplementar os milhões em “moeda nacional” sobem de forma exponencial.

Além disso, os riscos da vistoria da bagagem sofrem de um zelo que ultrapassa as linhas da decência, e, por vezes, os funcionários dos aeroportos indagam acerca da moeda nacional para na ânsia de qualquer trafico de divisas se resguardarem, pessoalmente, como de um óbolo natural.

Todavia impõe-se uma maior celeridade e agilidade na política de vistos.

EURO POLITIQUE 106 . "Não chorem pelas agências de Rating!..."

Se o País, em 2012, precisar de 182 mil milhões de euros, como se alvitra, não há liquidez que suporte tal quantia. Ou seja, os depósitos portugueses não cobrem tal valor, nem as empresas reúnem capital suficiente para a sua sustentação.

Por mais nobre que seja, encaixar-se na “moeda mais forte do mundo” só tem sentido quando existem mecanismos que suportem a sua vinculação.

O crescimento assimétrico da economia europeia só beneficia alguns países, de forma que na “moeda mais forte do mundo”,só alguns sobrevirão.

É, de sobrevivência que se trata no ataque sistemático ao conjunto de países que integram a "moeda mais forte do mundo".

Não existem políticas de blocos, e a globalização emerge sem mecanismos de controlo.

Parece e impõe-se a “lei da selva”, e quem perdura são os mais fortes. Por isso, se atacam os elos mais fracos, na “moeda mais forte do mundo”.

O crescimento mundial da economia emergente não se compadece com a fraqueza dos países que integram "a moeda mais forte do mundo", com um exponencial negativo.

Se, os americanos, em cada dólar têm 40 cêntimos de dependência estrangeira ainda se sustêm, com 100% cêntimos hipotecados, em 2012, ninguém ousa apoiar a nossa sustentabilidade!...
Aliás, seria interessante saber qual é a quota do "euro" que os portugueses têm na sua dependência estrangeira. Porque, em 2012, não haverá "euros" para trocar por qualquer moeda. Estaremos certos?!....

As equações começam a estar à vista!...

A geometria variável da “moeda mais forte do mundo” não pode ser simplesmente uma soma aritmética. Portanto, os seus construtores e “decisores” devem ter em conta as condições e contradições da sua progressão variável, e dos seus altos voos progressivos.

Adiar o problema é não encontrar argumentos credíveis para o desenvolvimento das suas teorias.

Qual a teoria económica que mais nos convém para a nossa libertação é, possivelmente, a tábua da nossa salvação.

EUROPOLITIQUE: Recordando "Platero y Yo" ....Juan Ramón Jiménez

  Na minha tenra idade escutava os poemas de “ Platero y yo” , com uma avidez e candura própria da inocente e singela juventude, que era o ...